A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, de 21 a 28 de agosto, convoca as igrejas evangélicas a refletirem sobre a inclusão real, além da presença física, de fiéis com deficiência. A falta de diálogo e o capacitismo ainda excluem esses indivíduos, que possuem dons e habilidades valiosas.
A inclusão de pessoas com deficiência nas igrejas evangélicas é um tema que merece atenção, especialmente durante a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que ocorre de 21 a 28 de agosto. Este evento destaca a importância de refletir sobre a inclusão real, que vai além da presença física, abordando questões como o capacitismo e a falta de diálogo com os fiéis. A experiência religiosa, muitas vezes, é validada pela compreensão da mensagem, mas isso levanta a questão: a fé é menos válida para aqueles que enfrentam limitações na comunicação ou na autonomia?
Embora algumas igrejas já acolham pessoas autistas, ainda há resistência em reconhecer indivíduos com deficiência intelectual e múltipla como participantes ativos nas congregações. É fundamental entender que a deficiência intelectual envolve limitações significativas no funcionamento cognitivo e no comportamento adaptativo, geralmente identificadas antes dos dezoito anos. Quando associada a outra deficiência, como a física ou auditiva, é classificada como deficiência múltipla.
A fé não se limita à compreensão de doutrinas; ela também se expressa em preces e gestos de devoção. Muitas pessoas com limitações motoras possuem habilidades que podem enriquecer a vida da igreja. No entanto, sem um entendimento mais amplo, fiéis com deficiência intelectual e múltipla correm o risco de serem vistos apenas como símbolos, sem voz ou influência nas decisões da comunidade.
As barreiras enfrentadas nas igrejas não se restringem a atitudes, mas também incluem a falta de acessibilidade, como intérpretes de Libras e avisos adaptados. Além disso, o capacitismo se manifesta em olhares que subestimam as capacidades dos indivíduos, decisões tomadas sem consulta e convites que não chegam. Um exemplo disso é o relato de um membro cadeirante que, ao chegar a um encontro, percebeu que sua participação não havia sido considerada.
Presumir a incapacidade é uma forma rápida de exclusão. É essencial que as igrejas promovam um ambiente onde todos possam expressar suas habilidades, seja por meio de gestos, expressões faciais ou tecnologias assistivas. Uma fé verdadeiramente inclusiva não exige comprovação de entendimento para que alguém possa se sentir pertencente. Enquanto as soluções forem pensadas sem a participação das pessoas com deficiência, a inclusão permanecerá incompleta.
É crucial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a inclusão de pessoas com deficiência nas igrejas. A união em torno dessa causa pode transformar a realidade de muitos que desejam ser ouvidos e participar ativamente de suas comunidades religiosas. Projetos que visem a acessibilidade e a inclusão devem ser estimulados, garantindo que todos tenham a oportunidade de expressar sua fé de maneira plena.
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