Neurocientistas desenvolveram um novo dispositivo que permite a comunicação apenas por pensamento, alcançando até 150 palavras por minuto, usando um dicionário de 125.000 palavras. Essa inovação promete transformar a vida de pessoas com dificuldades de fala, como os participantes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e derrame cerebral, que agora podem se expressar com mais facilidade e rapidez.

Neurocientistas desenvolveram implantes cerebrais que transformam sinais neurais em palavras inteiras, revolucionando as interfaces cérebro-computador (ICCs). Tradicionalmente, esses dispositivos exigem que os usuários tentem falar fisicamente, o que pode ser um processo lento e cansativo. No entanto, um novo dispositivo permite que os usuários se comuniquem apenas pensando nas palavras, alcançando uma taxa de 120 a 150 palavras por minuto, utilizando um dicionário de 125.000 palavras.
O funcionamento do dispositivo é semelhante aos modelos existentes, com sensores implantados no córtex motor, que envia comandos ao trato vocal. A ativação cerebral detectada por esses sensores é processada por um modelo de aprendizado de máquina, que interpreta os sinais neurais e prevê as palavras que o usuário deseja expressar. O diferencial deste novo sistema é a capacidade de decodificar a fala imaginada, permitindo que os usuários apenas pensem nas frases.
Os pesquisadores testaram a tecnologia em quatro participantes, incluindo três com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e um que havia sofrido um derrame cerebral. Com o novo sistema, os participantes conseguiram se comunicar em tempo real, apenas pensando nas frases que desejavam expressar. A autora principal do estudo, Erin Kunz, destacou a importância de criar um sistema que seja confortável e natural para os usuários.
Os dispositivos anteriores exigiam que os usuários fizessem movimentos respiratórios semelhantes aos de falar, o que se tornava exaustivo. Com a nova tecnologia, a comunicação se torna mais fluida e menos cansativa, permitindo que os participantes se expressem de forma mais rápida e eficiente. A pesquisa é especialmente significativa para Kunz, que teve um pai com ELA e compreende o impacto que essa tecnologia pode ter na vida de pessoas com dificuldades de fala.
Para garantir a privacidade dos pensamentos, os pesquisadores implementaram uma frase-código que interrompe o dispositivo quando falada internamente. Apesar das preocupações sobre privacidade mental, os especialistas envolvidos afirmam que a integridade dos grupos de pesquisa é fundamental para o desenvolvimento responsável dessa tecnologia.
A empolgação dos participantes com a nova tecnologia é evidente, pois ela representa uma nova esperança para a comunicação. Projetos que buscam desenvolver e aprimorar tecnologias assistivas como essa merecem apoio e incentivo da sociedade. A união em torno de iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida de pessoas com dificuldades de comunicação pode fazer uma grande diferença na vida de muitos.
O Ministério da Saúde apresentou o Manual Metodológico do SHA-BR, que padroniza a contabilidade de gastos em saúde no Brasil, destacando a necessidade de aumentar o orçamento do SUS. A iniciativa, apoiada por organismos internacionais, visa maior transparência e comparabilidade dos dados de saúde.

Maurício Honorato, empresário carioca, fundou a startup Doutor-IA em setembro de 2024, visando melhorar diagnósticos médicos com Inteligência Artificial e democratizar o acesso à saúde no Brasil. A iniciativa surge após sua vivência com a precariedade do sistema de saúde, que culminou na morte de seu pai. Com a proposta de auxiliar médicos no atendimento, a plataforma busca reduzir diagnósticos errados e otimizar o fluxo de pacientes, garantindo saúde de qualidade a todos.

O Teatro Sarah promoveu um show emocionante com Letícia Sabatella e Paulo Braga, destacando a arte como ferramenta de reabilitação para pacientes. A iniciativa reforça a importância da cultura na recuperação. A apresentação, parte do programa Arte e Reabilitação, trouxe homenagens de pacientes, que relataram experiências transformadoras. A presidente da Rede Sarah, Lúcia Willadino, enfatizou que a cultura é essencial para um tratamento humanizado.

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O Festival de Parintins 2025 superou expectativas com 120 mil visitantes e R$ 184 milhões em movimentação, destacando-se como exemplo de desenvolvimento sustentável na Amazônia, especialmente com a COP30 se aproximando.