Indígenas de várias partes do mundo se uniram em Brasília para o Acampamento Terra Livre, visando fortalecer sua voz na COP 30 e se opor à exploração de combustíveis fósseis.
Indígenas de diversas partes do mundo, como Fiji e Panamá, se reuniram em Brasília para o Acampamento Terra Livre, um evento que visa fortalecer a voz dos povos originários na COP 30, conferência climática da ONU que ocorrerá em novembro em Belém do Pará. O encontro, que atraiu cerca de oito mil participantes, destaca a luta contra o aquecimento global e a exploração de combustíveis fósseis, que afeta diretamente essas comunidades.
Entre os líderes presentes, George Nacewa, do povo iTaukei de Fiji, relatou a longa viagem que fez para participar do acampamento. Ele enfatizou a importância da união entre os povos indígenas na luta contra as mudanças climáticas. Os participantes planejam marchar até as sedes dos Três Poderes para exigir uma posição firme do Brasil contra a exploração de petróleo e outras práticas prejudiciais ao meio ambiente.
O líder Kuna, Olo Villalaz, do Panamá, também expressou sua solidariedade, destacando os desafios enfrentados por seu povo devido à elevação do nível do mar. Ele mencionou que, em 2024, cerca de mil e duzentos indígenas foram evacuados de suas terras ameaçadas pela mudança climática. A conexão entre as lutas dos povos do Pacífico e da América Latina é um tema central nas discussões do acampamento.
Alisi Rabukawaqa, de Fiji, compartilhou a experiência de sua comunidade com a salinização das terras agrícolas, um problema crescente devido ao aumento do nível do mar. Os indígenas presentes no acampamento pedem que suas vozes sejam ouvidas nas negociações da COP 30, buscando um papel igualitário nas discussões sobre o futuro do planeta.
O advogado Dinaman Tuxá, coordenador da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), ressaltou a importância da colaboração entre os povos indígenas da Oceania e da América Latina, especialmente com a possibilidade de a COP 31 ocorrer na Austrália em 2026. A união desses grupos é vista como fundamental para a continuidade das discussões sobre questões ambientais.
Os indígenas se opõem à exploração de combustíveis fósseis, considerada uma das principais causas do aquecimento global. Rosie Goslett-King Budawang, do povo Yuin australiano, afirmou que essa exploração prejudica a saúde de suas terras e comunidades. A mobilização em Brasília é um chamado à ação, e a união de esforços pode ser crucial para apoiar essas causas e promover a preservação ambiental.
Uma foca-peluda-austral foi avistada a quase 50 quilômetros do mar no Parque Nacional Torres del Paine, surpreendendo turistas e autoridades. O animal foi resgatado e retornou ao oceano, levantando questões sobre mudanças nos ecossistemas locais.
Chuvas intensas são esperadas na faixa centro-leste do Brasil nesta sexta-feira (25), com volumes de até 100 mm e ventos de até 100 km/h, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de que as instabilidades atinjam principalmente o norte de São Paulo, além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e sul do Espírito Santo. A região norte também está sob alerta, com possibilidade de chuvas fortes no Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão. Fique atento às atualizações meteorológicas.
A Sabesp firmou um consórcio com a Engie para desenvolver energia solar no Rio Grande do Norte, integrando cinco centrais fotovoltaicas com capacidade total de 250 MW. O projeto visa tornar o consumo energético da empresa mais sustentável.
Ibama intensifica fiscalização na Amazônia e apreende maquinário de garimpo ilegal avaliado em R$ 1,5 milhão, interrompendo degradação ambiental próxima ao Parque Nacional dos Campos Amazônicos.
O Conselho Nacional de Justiça se reunirá com a Associação Brasileira de Normas Técnicas para discutir a norma Justiça Carbono Zero, que exige a redução de emissões de carbono no Judiciário até 2030. A iniciativa inclui inventários anuais e metas de redução, alinhando o Judiciário à agenda climática nacional, especialmente com a proximidade da COP 30 no Brasil.
O governo brasileiro solicitou à ONU o reconhecimento da Elevação do Rio Grande como parte de sua plataforma continental, visando ampliar a exploração econômica e enfrentar desafios ambientais. A estrutura submarina, rica em minerais essenciais, pode garantir direitos exclusivos de exploração, mas também exige responsabilidade na conservação ambiental.