O Conselho Nacional de Justiça se reunirá com a Associação Brasileira de Normas Técnicas para discutir a norma Justiça Carbono Zero, que exige a redução de emissões de carbono no Judiciário até 2030. A iniciativa inclui inventários anuais e metas de redução, alinhando o Judiciário à agenda climática nacional, especialmente com a proximidade da COP 30 no Brasil.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizará, nesta semana, uma reunião com representantes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para discutir propostas que apoiarão a implementação do programa Justiça Carbono Zero. Esta norma, estabelecida em agosto de 2024, exige que tribunais e conselhos do Judiciário meçam, reduzam e compensem suas emissões de carbono até 2030.
O programa inclui a obrigatoriedade de inventários anuais, metas progressivas de redução e ações de compensação ambiental. A participação da ABNT é considerada essencial devido à sua experiência em certificação ambiental e verificação de emissões, tanto em empresas quanto em instituições públicas.
A articulação ocorre em um momento estratégico, próximo à COP 30, que será realizada no Brasil. O CNJ busca inserir o Judiciário na agenda climática nacional, destacando a importância de ações concretas para a sustentabilidade.
O CNJ espera que o tema ganhe destaque nas próximas semanas, com novas discussões sobre os critérios técnicos que orientarão as ações dos tribunais. A expectativa é que a colaboração com a ABNT traga soluções eficazes para a redução das emissões de carbono no Judiciário.
Além de atender às exigências da norma, a iniciativa pode servir como um exemplo para outras instituições e setores da sociedade. A implementação de medidas sustentáveis é fundamental para enfrentar os desafios climáticos atuais.
Neste contexto, a união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que promovam a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. A mobilização em torno de causas como essa pode gerar um impacto positivo significativo na luta contra as mudanças climáticas.
Na COP30, a adaptação às mudanças climáticas será central, com foco em infraestruturas resilientes e apoio internacional, conforme discutido em seminário em Belém.
O Brasil lançou a Coalização Global para o Planejamento Energético, visando compartilhar experiências e atrair investimentos em energias renováveis para países em desenvolvimento. A iniciativa, que ocorreu na sede do BNDES, reúne representantes de várias nações e instituições financeiras, destacando a expertise brasileira em planejamento energético. A transição energética é considerada um desafio crucial, especialmente com a COP30 se aproximando.
A Cooperativa Vinícola Garibaldi criou um vinhedo experimental com 50 variedades de uvas para enfrentar as mudanças climáticas, resultando em novos vinhos, como o Palava, já em comercialização. O projeto, iniciado em 2019, visa testar a adaptação das castas ao clima da Serra Gaúcha e já apresenta resultados promissores.
O Senado aprovou novas regras que simplificam o licenciamento ambiental, gerando forte oposição da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que considera a mudança um retrocesso nas conquistas ambientais do Brasil.
O fórum “COP30 – O que o Brasil deve entregar ao mundo em Belém” reunirá especialistas em São Paulo para discutir sustentabilidade e desafios climáticos, com foco na Conferência das Nações Unidas de 2025. O evento, promovido por VEJA e VEJA NEGÓCIOS, contará com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, e abordará temas como agronegócio, preservação de florestas, transição energética e financiamento da economia verde.
Uma pesquisa do INCT ReDem revela que a maioria dos brasileiros prioriza a conservação ambiental em relação ao desenvolvimento econômico, embora a inclusão do emprego diminua essa preferência. A pesquisa destaca a necessidade de políticas que integrem sustentabilidade e geração de renda.