O Brasil enfrenta um déficit de mão de obra qualificada na Revolução 4.0, com a necessidade de formar 14 milhões de trabalhadores até 2027, impactando a competitividade industrial. A falta de profissionais capacitados, especialmente em Tecnologia da Informação, é alarmante, com 81% dos empregadores enfrentando dificuldades. A mudança de interesse dos jovens pela indústria para o empreendedorismo agrava a situação.
Na Revolução 4.0, a indústria enfrenta um desafio significativo: a escassez de mão de obra qualificada. Com a introdução de tecnologias como internet das coisas, automação e inteligência artificial, a falta de profissionais capacitados impacta diretamente a produtividade e a competitividade das empresas. Segundo Juliana Inhasz, professora de economia do Insper, essa situação resulta em custos de produção mais altos e um desestímulo à manufatura, freando o potencial de crescimento do Brasil.
Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o Brasil precisará qualificar cerca de quatorze milhões de trabalhadores até 2027. Desses, aproximadamente dois milhões necessitarão de formação inicial para novas vagas, enquanto os demais já empregados precisarão de requalificação para se adaptarem às inovações tecnológicas. Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do Senai, destaca que o descompasso entre a formação e as necessidades do mercado é uma das causas dessa escassez.
Atualmente, apenas onze por cento dos jovens brasileiros estão envolvidos em educação profissional, em comparação a trinta e três por cento no Chile. Essa diferença reflete a dificuldade das empresas em encontrar profissionais qualificados. A consultoria ManpowerGroup revelou que oitenta e um por cento dos empregadores brasileiros enfrentaram dificuldades para encontrar candidatos com as habilidades necessárias, superando a média global de setenta e quatro por cento.
Além disso, uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelou que apenas onze por cento dos jovens entrevistados demonstraram interesse em trabalhar na indústria. A maioria, sessenta e oito por cento, prefere empreender, buscando flexibilidade e a possibilidade de gerar renda de forma mais rápida. Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, observa que essa mudança de mentalidade é um reflexo das novas aspirações da geração atual.
Para enfrentar essa situação, instituições de ensino, federações de empresários e empresas estão reformulando suas abordagens educacionais. A criação de escolas próprias e a oferta de treinamentos com foco em novas tecnologias, como inteligência artificial, são algumas das iniciativas para atrair jovens para o setor industrial. Essas ações visam não apenas suprir a demanda por mão de obra qualificada, mas também estimular o interesse dos jovens pela indústria.
O fortalecimento da educação profissional e a adaptação às novas demandas do mercado são essenciais para o futuro da indústria brasileira. Nessa perspectiva, a união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a qualificação profissional e a inclusão de jovens no mercado de trabalho, contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável e competitivo.
Estão abertas as inscrições para 75 cursos gratuitos em turismo, com 1.891 vagas, oferecidos pelo Ministério do Turismo e Senac até esta sexta-feira, 16. As oportunidades são para pessoas com renda familiar per capita de até dois salários mínimos.
Uniasselvi lança "Bolsa em Livros", oferecendo bolsas de estudo em parágrafos de livros. O Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi) promove a ação "Bolsa em Livros", que disponibiliza bolsas de estudo 100% gratuitas para cursos de graduação a distância. As bolsas estão escondidas em parágrafos dos livros “Quem Pensa Enriquece”, de Napoleon Hill, e “Projeto de Vida”, de Clóvis de Barros Filho. A iniciativa, em parceria com a Editora Citadel e o Instituto Kondzilla, visa incentivar a leitura e proporcionar oportunidades de educação superior. Os livros são distribuídos em comunidades, e ao encontrar a mensagem secreta, o leitor pode se inscrever gratuitamente em um curso. A ação busca transformar vidas por meio da educação e da leitura.
O Ministério da Educação regulamentou a educação a distância no ensino superior, exigindo formação avançada para docentes e atividades presenciais obrigatórias. Instituições têm dois anos para se adaptar.
O Dia do Livro Infantil, em 2 de abril, celebra Hans Christian Andersen e destaca a importância da leitura, especialmente com a queda de leitores entre crianças de 5 a 10 anos.
O Nupens, da USP, destaca-se na produção científica brasileira, com cinco pesquisadores entre os mais citados do país, e inovações como o conceito de ultraprocessados, que relaciona alimentação a doenças crônicas.
A Unicamp propõe quatro novos cursos de graduação: língua inglesa, fisioterapia, direito e história, visando expandir sua oferta educacional. A universidade, com 69 cursos, é a que menos graduações oferece entre as estaduais de São Paulo.