Inep revelou que 57,5% das universidades públicas brasileiras têm conceitos 4 e 5 em 2023. O ministro Camilo Santana formou um comitê para aumentar a transparência dos dados educacionais.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, em 2023, dados sobre a qualidade das universidades brasileiras, utilizando o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Este índice, que varia de 1 a 5, classifica as instituições com base em critérios como a nota da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).
Dos 254 cursos públicos avaliados, 146 (57,5%) alcançaram conceitos 4 e 5, considerados acima da média. Quando incluídas as instituições que obtiveram conceito 3, o total sobe para 243, representando 96% das universidades públicas. Importante ressaltar que nenhuma universidade federal ficou abaixo da média, evidenciando um desempenho positivo no ensino superior.
Entre as 2.101 instituições avaliadas, apenas 66 (3,1%) conseguiram a nota máxima, sendo 33 do setor público e 33 do privado. Além disso, 402 universidades privadas obtiveram conceitos 4 e 5, o que equivale a cerca de 22% das 1.847 que participaram do exame. Por outro lado, 310 instituições privadas registraram notas 2 ou 1, refletindo a necessidade de melhorias em algumas áreas.
O IGC é um dos principais indicadores da qualidade do ensino superior no Brasil, considerando variáveis como a formação dos professores e a percepção dos alunos sobre seus cursos. O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um dos componentes que compõem o IGC, e sua avaliação inclui a comparação entre o desempenho esperado e o observado dos alunos.
O ministro da Educação, Camilo Santana, criou um comitê para aumentar a transparência dos indicadores educacionais, em resposta a críticas sobre a divulgação tardia de dados. O grupo, presidido pelo secretário-executivo do MEC, Leonardo Osvaldo Barchini Rosa, é formado por especialistas e servidores do Inep, com a missão de sugerir aprimoramentos nas avaliações da educação básica.
Os dados recentes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Censo Escolar também revelam desafios significativos, como a queda na taxa de alfabetização e a redução de matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam melhorias na educação, garantindo que mais pessoas tenham acesso a um ensino de qualidade.
Prefeitura de São Paulo, sob gestão de Ricardo Nunes (MDB), planeja ampliar parcerias com escolas privadas para melhorar a educação municipal a partir de 2026. A iniciativa visa replicar o modelo do Liceu Coração de Jesus, que já apresenta resultados positivos.
Dez categorias profissionais da Saúde buscam que cursos como Nutrição e Fisioterapia sejam exclusivamente presenciais, alegando riscos à formação e à segurança da saúde. O Conselho Nacional de Educação deve revisar as Diretrizes Nacionais Curriculares, com expectativa de mudanças em até dois anos.
A segunda parcela do programa Pé-de-Meia será paga a alunos do ensino médio regular até 30 de abril. O incentivo, que visa combater a evasão escolar, é de R$ 1.800, dividido em nove parcelas de R$ 200, condicionado a 80% de frequência. Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também receberão entre 23 e 30 de abril, com pagamentos de R$ 900 em quatro parcelas. O programa busca promover igualdade no acesso à educação e ao mercado de trabalho.
O Ministério da Educação (MEC) lançou 255 cursos online gratuitos, desenvolvidos pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, sem limite de inscrições. As formações abrangem diversas áreas e oferecem certificado.
A inclusão digital dos idosos no Distrito Federal enfrenta desafios, com um aumento de 400% em golpes digitais. Iniciativas de cursos de informática visam melhorar a segurança e a qualidade de vida dessa população.
O Projeto Passo, em Passo de Camaragibe, Alagoas, visa aprimorar a educação infantil em português e matemática, agora com apoio da iniciativa Bem Comum e engajamento local. Tablets e treinamentos prometem transformar o aprendizado.