Estudos revelam que o risco de infarto aumenta em 13% na segunda-feira, com internações por infarto no Brasil crescendo mais de 25% entre 2019 e 2022, destacando o impacto do estresse no retorno ao trabalho.

Pesquisas recentes confirmam que a segunda-feira é um dia crítico para a saúde cardiovascular, com um aumento de 13% no risco de infartos. Um estudo conduzido pelo Belfast Health and Social Care Trust e pelo Royal College of Surgeons, na Irlanda, analisou dados de mais de 10 mil pacientes internados entre 2013 e 2018. Os resultados mostraram um pico de infartos do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI) nesse dia, sugerindo uma ligação com o estresse do retorno ao trabalho após o fim de semana.
Os pesquisadores identificaram que o tipo mais grave de infarto, o STEMI, ocorre com maior frequência nas segundas-feiras. A hipótese mais aceita para essa tendência é o aumento do estresse, que eleva os níveis do hormônio cortisol, associado a um maior risco de problemas cardíacos. Jack Laffan, cardiologista que liderou a pesquisa, destacou que o ritmo circadiano pode influenciar esses eventos, embora o mecanismo exato ainda não seja totalmente compreendido.
No Brasil, a situação é alarmante. Estima-se que entre 300 mil e 400 mil casos de infarto agudo do miocárdio ocorram anualmente, sendo essa a principal causa de morte por doenças cardiovasculares. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam um aumento de mais de 25% nas internações por infarto entre 2019 e 2022, passando de 81.500 em 2016 para mais de 100 mil em 2022.
Um levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia revelou que, entre 2008 e 2022, as internações por infarto aumentaram cerca de 158% entre homens e 157% entre mulheres. Esses números alarmantes ressaltam a necessidade de atenção à saúde cardiovascular, especialmente no início da semana, quando o estresse pode ser mais intenso.
As implicações desses dados são significativas para a saúde pública. A conscientização sobre os riscos associados à segunda-feira pode ajudar na prevenção de infartos. Campanhas de saúde que abordem a gestão do estresse e a importância de hábitos saudáveis são essenciais para mitigar esses riscos.
Vítimas de problemas cardíacos podem precisar de apoio na recuperação e na promoção de um estilo de vida saudável. A sociedade civil tem um papel fundamental em apoiar iniciativas que visem a prevenção e a conscientização sobre a saúde cardiovascular, especialmente em dias críticos como a segunda-feira.

Espasticidade, uma sequela comum em sobreviventes de AVC, afeta um em cada três pacientes, comprometendo mobilidade e qualidade de vida. Tratamento precoce é crucial para recuperação e autonomia.

Lilian Melo, do Ministério da Justiça, destaca que 56 crianças morreram no Brasil em um ano devido a desafios online, como o caso de uma menina de 8 anos que inalou desodorante. O ministério propõe um canal de denúncias e um aplicativo para restringir conteúdos inadequados.

Um homem de 64 anos em Cachoeiras de Macacu foi a primeira vítima fatal da febre oropouche no Rio de Janeiro. A Secretaria de Saúde intensifica ações de prevenção e capacitação para profissionais.

Planos de saúde devem cumprir prazos para consultas e exames, mas beneficiários, como Rosilene Moreira, enfrentam dificuldades, levando a um aumento nas reclamações à ANS. A situação exige atenção e ação.

Pesquisas do Instituto de Ciências Biomédicas da USP revelam que a malária em áreas urbanas da Amazônia é majoritariamente assintomática, dificultando o diagnóstico e exigindo novas estratégias de vigilância. Estudos em Mâncio Lima e Vila Assis Brasil mostram que métodos moleculares detectam até dez vezes mais infecções que a microscopia, evidenciando a necessidade de ações direcionadas para eliminar a doença no Brasil.

Estudo do Rogel Cancer Center revela que dietas com baixo teor de proteínas podem inibir o crescimento do câncer colorretal, afetando mecanismos celulares como o mTORC1, mas requer supervisão médica.