Após o vídeo de Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, sobre a exploração de menores na internet, doações para instituições de proteção infantil aumentaram 2600% e a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para proteger crianças nas plataformas digitais.
Duas semanas após o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicar um vídeo sobre a exploração de menores na internet, as doações para instituições que cuidam de crianças aumentaram em 2600%. Felca celebrou a repercussão em suas redes sociais, afirmando que a conscientização sobre o tema alcançou um nível nacional. Ele destacou que muitas pessoas buscaram terapia pela primeira vez após assistirem ao vídeo, agradecendo ao público pelo apoio na discussão.
No contexto das reações ao vídeo, Felca mencionou que "criminosos foram punidos", embora não tenha especificado a que dados se referia. Recentemente, o influenciador digital Hytalo Santos e seu marido, Israel Natan Vicente, foram presos em uma investigação sobre tráfico de pessoas e exploração sexual infantil. Hytalo foi um dos nomes citados no vídeo de Felca, que impulsionou debates sobre a proteção de jovens nas plataformas digitais.
Menos de duas semanas após a divulgação do vídeo, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece novas regras para proteger crianças e adolescentes na internet. O projeto, conhecido informalmente como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) digital, foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-ES) e agora retorna ao Senado. A proposta visa garantir que as plataformas digitais ofereçam mecanismos de controle para os responsáveis, prevenindo a exposição a crimes como a pedofilia.
O texto aprovado determina que as redes sociais devem adotar um "dever de cuidado" em relação aos menores, impondo medidas de proteção e responsabilizando as empresas que não cumprirem as obrigações. Além disso, os pais terão acesso a ferramentas que permitem limitar a visibilidade de certos conteúdos e restringir a comunicação entre adultos e menores. A proposta também prevê a criação de contas para crianças vinculadas a perfis de responsáveis legais.
A discussão sobre o projeto foi acelerada pela repercussão do vídeo de Felca, levando o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a defender publicamente a aprovação do texto. Apesar de algumas críticas, o projeto recebeu apoio de diversos parlamentares, incluindo aqueles que inicialmente se opuseram à proposta, após ajustes que garantiram a independência da agência nacional responsável pela regulamentação das redes sociais.
O apoio ao projeto também veio de organizações da sociedade civil e especialistas na proteção da infância, que argumentaram que a legislação é essencial para garantir os direitos das crianças em ambientes digitais. A criação de uma comissão especial na Câmara para avaliar propostas relacionadas à "adultização" de crianças foi anunciada, destacando a necessidade de um debate contínuo sobre a proteção dos menores. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer iniciativas que visam proteger as crianças e adolescentes da exploração e violência.
O BNDES retoma investimentos em participações acionárias com aporte de R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara, visando fortalecer a economia verde e inovação. A ação marca uma mudança após quase dez anos sem novos investimentos.
A inclusão de pessoas com deficiência intelectual é essencial, mas ainda enfrenta estigmas. A "Semana Global da Inclusão" das Olimpíadas Especiais Brasil busca promover essa diversidade em escolas e ambientes de trabalho.
O Grupo Said, líder em atendimento domiciliar a idosos, conquistou o primeiro lugar no ranking do Great Place To Work Rio de Janeiro, destacando-se pelo acolhimento e investimento em educação para suas colaboradoras.
A Câmara dos Deputados aprovou a venda da produção de óleo e gás em campos do pré-sal não contratados, com expectativa de gerar até R$ 20 bilhões para moradias populares e combate às mudanças climáticas. A proposta destina recursos do Fundo Social para reduzir desigualdades regionais, priorizando o Nordeste e o Norte.
O Grupo L’Oréal lançou o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro, com dez normas antirracistas, apresentado por Lázaro Ramos, para transformar o varejo e combater o racismo. A iniciativa visa promover um mercado mais justo, abordando práticas discriminatórias e capacitando funcionários.
O Instituto Pretos Novos lançará o circuito “Mercado a Mercado” em 26 de julho, conectando os mercados de escravizados da Rua Direita e do Valongo, promovendo uma reflexão sobre a história da escravidão no Rio de Janeiro.