O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) revela que sessenta por cento dos municípios brasileiros estagnaram ou retrocederam em dez anos, com apenas três por cento superando 60 pontos. O Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) destaca que as desigualdades regionais persistem, com a Amazônia Legal apresentando as piores pontuações. A renda da população é um fator crítico para o desenvolvimento sustentável.
O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) revelou que sessenta por cento dos municípios brasileiros apresentaram estagnação ou recuo em sua pontuação ao longo de uma década. Apenas três por cento das cidades superaram a marca de sessenta pontos, evidenciando a dificuldade do país em avançar em indicadores de qualidade de vida. O Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) divulgou os dados em um evento realizado no Sesc Pinheiros, em São Paulo, destacando a necessidade urgente de melhorias nas condições sociais e ambientais.
O IDSC-BR considera diversos aspectos, como saúde, educação, renda, moradia, saneamento e segurança, alinhando-se aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Apesar de um avanço tímido na média geral, a maioria dos municípios ainda se encontra distante de um nível considerado "muito alto" de desenvolvimento sustentável. O comunicado do ICS aponta que a maior parte das cidades avaliadas, cerca de dois mil e seiscentos e quarenta e três, está na faixa entre cinquenta e cinquenta e nove pontos.
As desigualdades regionais são um fator preocupante, com a Amazônia Legal concentrando as piores pontuações. Das cem cidades com as melhores classificações, setenta e cinco estão em São Paulo e quinze em Minas Gerais. Em contraste, o Maranhão lidera a lista das cem cidades com as menores pontuações, com trinta e nove municípios, seguido por Pará e Amazonas. Essa disparidade evidencia a necessidade de políticas públicas mais eficazes e direcionadas.
Entre as capitais, São Paulo se destacou com a melhor pontuação, alcançando cinquenta e sete vírgula nove, enquanto Porto Velho registrou a pior, com trinta e oito vírgula nove. Jorge Abrahão, presidente do ICS, enfatizou que a renda da população é um dos principais fatores que contribuem para o atraso no desenvolvimento sustentável do Brasil. Ele destacou que a implementação de programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, tem mostrado resultados em áreas mais carentes.
A Amazônia Legal, com setenta e cinco das cem cidades com as piores pontuações, é uma região que demanda atenção especial. Abrahão argumenta que a melhoria das condições urbanas é essencial para enfrentar problemas como o desmatamento e a preservação da biodiversidade. Ele alerta que a falta de oportunidades de trabalho e renda nas cidades leva a população a recorrer a atividades ilegais, aumentando a degradação ambiental.
Os dados do IDSC-BR visam auxiliar governos na formulação de políticas públicas mais eficazes. Um país que figura entre as dez maiores economias do mundo não deveria ter metade de suas cidades com padrões baixos de desenvolvimento sustentável. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que busquem melhorar a qualidade de vida e a infraestrutura nas cidades mais afetadas.
A 20ª edição da CinePO — Mostra de Cinema de Ouro Preto começa em 25 de outubro, com exibição gratuita de 144 filmes e homenagens a Marisa Orth e outros. O evento destaca a memória do audiovisual brasileiro.
O conceito de sênior cohousing, que promove a convivência entre idosos em comunidades autogeridas, está crescendo no Brasil e no mundo, oferecendo autonomia e combate à solidão. Essa abordagem inovadora visa melhorar a qualidade de vida e segurança dos mais velhos.
Museu do Instituto de Geociências da USP lança projeto de inclusão tátil em paleobotânica, desenvolvendo réplicas de fósseis para deficientes visuais com tecnologia 3D e parcerias especializadas. A iniciativa visa ampliar o acesso ao conhecimento científico.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em Araguatins (TO) a criação de sete projetos de assentamento, beneficiando 896 famílias, e criticou a gestão anterior de Jair Bolsonaro. Durante a cerimônia, foram formalizados 169 títulos de propriedade e detalhado o Plano Safra 2025, que atenderá tanto o agronegócio quanto pequenos produtores. Lula também questionou programas da gestão anterior e destacou a importância do crédito para todos os agricultores, independentemente de suas preferências políticas.
A partir de agosto, pacientes do SUS poderão ser atendidos em hospitais de planos de saúde, com dívidas convertidas em serviços, visando reduzir filas em especialidades prioritárias. A medida, parte do programa Agora Tem Especialistas, prevê a utilização de R$ 750 milhões em consultas e cirurgias, com acesso regulado pelo SUS.
A partir de 21 de julho, um leilão beneficente de itens pessoais de Paulo Gustavo será realizado pela Gringa, com lucros destinados às Obras Sociais Irmã Dulce. O evento destaca a generosidade do ator e seu legado.