O programa Agora Tem Especialistas integrará dados do Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde suplementar, permitindo acesso unificado ao histórico clínico dos cidadãos a partir de outubro. A iniciativa, anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pela diretora-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Carla de Figueiredo Soares, visa melhorar a qualidade do atendimento e a gestão de recursos na saúde pública. A expectativa é que o volume de dados na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) dobre, promovendo mais eficiência e transparência.

O programa Agora Tem Especialistas representa um marco na digitalização do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de outubro, os dados de atendimentos da rede pública e da saúde suplementar estarão integrados na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Essa integração permitirá que os cidadãos brasileiros acessem seu histórico clínico de forma unificada, incluindo exames, diagnósticos e tratamentos realizados tanto no SUS quanto em instituições conveniadas aos planos de saúde.
Com essa iniciativa, tanto a população quanto os gestores do SUS e os profissionais de saúde terão acesso seguro e centralizado às informações de saúde. A parceria entre o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) viabiliza essa mudança, que promete reduzir a repetição de exames e melhorar a qualidade do atendimento, além de otimizar os recursos financeiros.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a integração dos dados trará mais qualidade no cuidado e transparência no uso dos recursos. Ele enfatizou que "dado é vida" e que essa medida é essencial para a organização do SUS, além de posicionar o Brasil como um líder em saúde digital. A diretora-presidente da ANS, Carla de Figueiredo Soares, também ressaltou a importância da interoperabilidade dos dados para construir uma visão unificada da saúde da população.
A implementação da integração ocorrerá em etapas. Entre 1º de agosto e 30 de setembro, a RNDS receberá dados referentes ao período de 2020 a 2025. A partir de outubro, a transferência de dados será automática, permitindo que os atendimentos sejam registrados em tempo real. Os cidadãos poderão visualizar essas informações no aplicativo Meu SUS Digital, enquanto os profissionais de saúde terão acesso por meio das plataformas SUS Digital Profissional e SUS Digital Gestor.
Com a expectativa de que o volume de dados na RNDS dobre, passando de 2,8 bilhões para mais de 5,3 bilhões de registros, a plataforma já conta com informações de mais de 80% dos estados e 68% dos municípios brasileiros. A automação do envio de dados da rede pública será gradual, à medida que os prontuários eletrônicos se tornem interoperáveis com a RNDS, garantindo a segurança e a privacidade das informações dos cidadãos.
Essa transformação digital no SUS não apenas melhora a gestão da saúde pública, mas também abre novas oportunidades para a pesquisa clínica e inovação. Em um cenário onde a saúde é uma prioridade, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a melhoria do sistema de saúde e o bem-estar da população.

Wanessa Moura, influenciadora digital e empresária, lançou um kit de Dia dos Namorados que inclui um apito antiestupro, promovendo a autodefesa feminina e a reflexão sobre segurança em encontros. O kit, que também contém itens de autocuidado, destaca a importância de unir beleza e proteção, desafiando a percepção tradicional de presentes românticos.

No Festival LED, cientistas discutiram a urgência de uma educação que promova ética e sustentabilidade, destacando a necessidade de reformar currículos para formar cidadãos críticos. Marcelo Gleiser, Sônia Guimarães e Ivair Gontijo abordaram a relação da humanidade com o planeta e o papel da educação na construção de um futuro sustentável.

Cão de serviço de menina autista embarcará para Portugal após decisão judicial, após duas negativas da TAP. A família busca apoio emocional para Alice, que enfrenta dificuldades sem seu cão.

Crescem iniciativas de sênior cohousing no Brasil, como o Vilarejo Senior Cohousing em Curitiba e a Vila ConViver em Campinas, promovendo moradia e socialização para idosos, combatendo a solidão.

Em 2024, a prevalência de fumantes nas capitais brasileiras subiu para 11,6%, revertendo anos de progresso no combate ao tabagismo, com aumento no uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre mulheres. O Ministério da Saúde alerta para os altos custos sociais do tabagismo, que superam os lucros da indústria.

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou o Projeto de Lei 2179/24, que permite o uso opcional de pulseira lilás para identificar pacientes autistas em atendimentos de saúde. A proposta, do deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), visa facilitar a identificação de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) em instituições de saúde. A medida ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) antes de ser votada na Câmara e no Senado.