A Justiça Federal determinou que sites de apostas incluam avisos sobre a proibição do uso de recursos do Bolsa Família em apostas, visando proteger grupos vulneráveis. A decisão, do juiz Gabriel Hillen Albernaz Andrade, atende a um pedido de entidades que defendem direitos sociais, estabelecendo um prazo de 45 dias para a implementação dos alertas. Além disso, busca-se impedir o cadastro de beneficiários em plataformas de apostas, com a solicitação de compartilhamento de dados da União. A medida surge após a constatação de que beneficiários enviaram R$ 3 bilhões a essas empresas.
A Justiça Federal determinou que plataformas de apostas incluam alertas sobre a proibição do uso de recursos de programas assistenciais, como o Bolsa Família, em suas operações. A decisão foi proferida pelo juiz Gabriel Hillen Albernaz Andrade, em resposta a um pedido da Educafro e do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Mônica Paião Trevisan, que buscam proteger grupos sociais vulneráveis. As empresas têm um prazo de 45 dias para implementar os avisos.
Além dos alertas, a decisão judicial também exige que as plataformas desenvolvam mecanismos para impedir o cadastro de beneficiários desses programas. Os advogados das entidades solicitaram que o governo federal compartilhe uma base de dados com os CPFs dos beneficiários do Bolsa Família, visando coibir o uso indevido dos recursos assistenciais.
Frei David, diretor-executivo da Educafro, destacou que a decisão revela a necessidade urgente de proteção para pessoas em situação de vulnerabilidade. Ele afirmou que o Estado tem um dever constitucional de proteger esses indivíduos contra práticas que exploram recursos destinados à proteção social.
Dados do Banco Central indicam que beneficiários do Bolsa Família enviaram cerca de R$ 3 bilhões para empresas de apostas. Atualmente, o programa atende quase 54 milhões de famílias, evidenciando a magnitude do problema e a necessidade de medidas eficazes para proteger os mais vulneráveis.
A decisão judicial abrange a União, as plataformas de apostas e o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), que representa a maioria dos sites de apostas. A expectativa é que as empresas cumpram a ordem judicial e que o governo federal avance na criação de políticas públicas que protejam os cidadãos mais pobres.
Nesta situação, a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem proteger os vulneráveis e promover alternativas saudáveis de entretenimento. Projetos que busquem amparar essas pessoas devem ser incentivados, garantindo que recursos assistenciais não sejam desviados para práticas prejudiciais.
Durante o RH Summit 2025, Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir, enfatizou que a inclusão de pessoas com deficiência vai além da contratação, exigindo dignidade e oportunidades reais de crescimento. A consultoria já ajudou mais de 9 mil profissionais, mas a desigualdade persiste.
Levantamento do Ibross, em parceria com o Instituto Ética Saúde e a Organização Nacional de Acreditação, mostra que 68,9% dos serviços de saúde do SUS geridos por Organizações Sociais possuem acreditação, refletindo melhorias na qualidade e segurança.
O filme "Manas", de Marianna Brennand, aborda a exploração sexual infantil no Pará, destacando a vida de uma menina de 13 anos em um ambiente violento. A obra, premiada em Veneza, busca gerar empatia e conscientização.
A Prefeitura de São Paulo iniciou a licitação para a parceria público-privada que revitalizará o Parque Dom Pedro II, com investimento de R$ 717 milhões e contrato de até R$ 2,1 bilhões. Após adiamentos, a fase de habilitação agora se inicia, visando modernizar o terminal de ônibus e criar novas áreas verdes e espaços de lazer. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) busca reverter a deterioração da região, promovendo melhorias no transporte e infraestrutura local.
O time brasileiro de vela do SailGP promoveu uma ação inclusiva nas Ilhas Cagarras, levando pessoas com deficiências visuais e auditivas para uma experiência de navegação adaptada. A iniciativa, chamada Velejando com Sentido, contou com a participação de renomados atletas e integrou a Impact League, destacando a importância da acessibilidade no esporte. A etapa carioca do SailGP, inicialmente prevista para maio de 2023, foi adiada para 2026 após um acidente em São Francisco.
O Ministério Público de São Paulo investiga agressões a pessoas em situação de rua em Ribeirão Preto, após a OAB divulgar vídeos de violência entre fevereiro e outubro de 2024. A impunidade dos agressores é alarmante.