Lula critica elite por falta de investimento em educação e anuncia repasse de R$ 74,4 milhões à UFF. Durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou indignação pela elite brasileira não ter promovido o acesso à educação para os mais pobres. Ele destacou que o Brasil só teve sua primeira universidade federal em 1920, enquanto o Peru já a possuía em 1550. Lula afirmou que a elite deveria ter vergonha por ter enviado seus filhos para estudar no exterior até o século XX e elogiou seu governo por ter criado diversas universidades e institutos federais. O evento também contou com a presença de ministros e gerou manifestações de apoio ao deputado Glauber Braga, alvo de um processo de cassação. A agenda de Lula no Rio de Janeiro visa reverter sua queda de popularidade, que atualmente registra 56% de desaprovação.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a elite brasileira durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Lula destacou a falta de investimento em educação e afirmou que a elite deveria ter vergonha por não ter proporcionado acesso à educação para os mais pobres. Ele lembrou que a primeira universidade federal do Brasil foi criada apenas em 1920, enquanto o Peru já tinha uma em 1550.
O presidente enfatizou que, até o século XX, as classes mais ricas enviavam seus filhos para estudar no exterior, o que demonstra uma desigualdade histórica no acesso à educação. Lula declarou: "A elite brasileira deveria se olhar no espelho e ter vergonha porque precisou um mecânico sem diploma universitário governar esse país para ser o presidente que mais fez universidades e institutos federais".
Durante o evento, Lula anunciou um repasse de R$ 74,4 milhões para a UFF e novos programas de apoio à educação no estado do Rio de Janeiro, como o edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), que visa apoiar cursos preparatórios para vestibulares. A cerimônia contou com a presença de ministros e do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, que foi vaiado pelo público.
Movimentos estudantis presentes no evento pediram apoio ao deputado federal Glauber Braga, do PSOL, que enfrenta um processo de cassação na Câmara. As declarações de Lula ocorrem em um momento em que sua popularidade enfrenta desafios, com uma recente pesquisa indicando que 56% da população desaprova sua gestão.
A agenda do presidente no estado do Rio continua, com visitas programadas para as cidades de Paracambi e Resende. As iniciativas na área da educação são vistas como parte da estratégia do governo para reverter a queda de popularidade e reforçar o compromisso com a inclusão social.
Nossa união pode ser fundamental para apoiar projetos que promovam a educação e o acesso ao conhecimento. Iniciativas que busquem melhorar a situação educacional no Brasil merecem ser estimuladas pela sociedade civil, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.

Mais de 300 mil crianças e adolescentes retornaram à escola entre 2017 e 2025, graças à Busca Ativa do Unicef, mas ainda há 993,4 mil fora da educação formal. A evasão escolar é um desafio persistente no Brasil.

Duas instituições de ensino no Rio de Janeiro oferecem cursos gratuitos presenciais com certificado. A Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio disponibiliza 1.500 vagas em mais de 50 minicursos, enquanto o Centro Universitário IBMR promove o Curso de Férias – Interpretação Jurídica.

A pesquisa de Katharine Bement Davis, realizada há um século, revelou a sexualidade feminina e o prazer sexual, desafiando normas conservadoras. Apesar dos avanços, o "orgasm gap" e a desinformação persistem, evidenciando a necessidade de educação sexual.

A UFMG oferece um curso gratuito sobre os impactos das tecnologias digitais na educação superior, com inscrições até 7 de maio. A atividade, voltada para professores e pós-graduandos, ocorrerá em 9 de maio.

Brasil carece de educação técnica para enfrentar economia digital, alerta Tatiana Ribeiro. O Movimento Brasil Competitivo apresenta relatório com recomendações para melhorar a formação profissional e digital.

Desde 2022, professores temporários superam 50% do corpo docente nas redes estaduais, impactando negativamente o desempenho dos alunos, conforme estudos do BID e do movimento Todos Pela Educação. A situação gera preocupações sobre a qualidade da educação e mobiliza ações legislativas para melhorar as condições de trabalho e a formação desses profissionais.