Daiane Gomes, mãe de Heitor, compartilha sua luta após o diagnóstico de autismo do filho, enfrentando preconceito e buscando tratamento adequado. A jornada é marcada por pequenas vitórias e desafios emocionais.

Daiane Gomes, mãe de um menino diagnosticado com autismo, compartilha sua experiência desafiadora e transformadora. Heitor, que nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, apresentou sinais de autismo aos 1 ano e 11 meses, quando a comunicação verbal não se desenvolveu como esperado. O diagnóstico, que veio quase um ano depois, trouxe à família um novo mundo repleto de desafios e preconceitos. Daiane relata que o início foi doloroso, especialmente porque Heitor já enfrentava uma deficiência física.
A busca por tratamento adequado foi uma luta constante para Daiane e sua família. Ela menciona que, devido à burocracia do sistema de saúde, precisaram recorrer à justiça para garantir acesso às terapias necessárias. "Ficamos um bom tempo sem as terapias, que são essenciais para o desenvolvimento de Heitor", afirma. Essa luta diária destaca a necessidade de um sistema de saúde mais eficiente e acessível para todos.
A maternidade de Daiane mudou drasticamente após o nascimento de Heitor. Ela deixou seu emprego para se dedicar integralmente ao filho e investiu em sua formação acadêmica, buscando conhecimento na área de autismo. Apesar de sua determinação, a solidão e o preconceito se tornaram companheiros constantes. "O preconceito muitas vezes é disfarçado de elogio", observa, referindo-se a comentários que, embora pareçam positivos, na verdade desvalorizam a experiência dos pais e das crianças.
As pequenas vitórias de Heitor, como pedir água pela primeira vez ou aprender a ler, são momentos que trazem alegria e esperança para Daiane. Ela expressa preocupações sobre o futuro, como a aceitação social e o desenvolvimento de habilidades básicas. "As dúvidas e preocupações são gigantes", diz, refletindo sobre o medo do capacitismo e da falta de compreensão por parte da sociedade.
A psicóloga Giovanna Nicolau, especialista em neurodiversidade, complementa a experiência de Daiane, ressaltando a importância do acolhimento emocional e da construção de redes de apoio. Ela explica que o diagnóstico de autismo pode ser um momento desafiador para as famílias, que muitas vezes enfrentam a sobrecarga emocional e a falta de orientação. O acesso ao diagnóstico e tratamento é frequentemente lento e exaustivo, exigindo paciência e resiliência.
Para aqueles que estão passando por situações semelhantes, a mensagem é clara: é fundamental buscar apoio e informação. Daiane aconselha outros pais a não desistirem e a se informarem sobre o autismo. "Converse com outras mães, troque ideias", sugere. A união e o apoio mútuo podem fazer a diferença na vida de muitas famílias que enfrentam desafios semelhantes, promovendo um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos.

A região metropolitana de São Paulo enfrenta uma onda de frio, com mínimas de 7°C na madrugada de sexta (30). O governo implementa medidas emergenciais para proteger a população vulnerável. A chegada de uma massa de ar polar após uma frente fria provoca temperaturas recordes na capital paulista. Abrigos e tendas serão montados para atender pessoas em situação de rua, oferecendo alimentos e cuidados médicos.

O Brasil voltou a ser um dos 20 países com mais crianças não vacinadas, com 229 mil sem imunização em 2024, segundo dados da OMS e UNICEF. A cobertura vacinal não atingiu 90% para nenhuma das 17 vacinas monitoradas.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que destina parte das multas de trânsito para a formação de motoristas de baixa renda, mas vetou a exigência de exame toxicológico para todos os novos motoristas. A medida visa evitar o aumento de custos e a possibilidade de mais pessoas dirigirem sem habilitação. A nova legislação financiará a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico).

A segunda edição do Festival Artes em Redes ocorrerá de 29 de julho a 3 de agosto no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, com 42 artistas e atividades gratuitas. O evento destaca a cultura periférica e promove a interação entre diversas linguagens artísticas, como música, exposições e oficinas. A iniciativa busca valorizar os territórios periféricos como espaços de criação e reflexão cultural.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiu quase R$ 140 mil na compra de 120 aspiradores entomológicos e 20 microscópios estereoscópicos para aprimorar a vigilância de arboviroses e animais peçonhentos. Com esses novos equipamentos, a SES-DF poderá aumentar a eficácia das investigações de casos como dengue e febre amarela, além de melhorar a identificação de vetores e monitoramento de infestações.

A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) apresentou um projeto de lei que triplica as folgas para doadores de sangue, propondo um dia de folga a cada dois meses. A medida visa aumentar os estoques nos hemocentros e melhorar o atendimento em emergências.