Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa, é a vencedora do World Food Prize 2025, reconhecida por sua pesquisa em insumos biológicos que reduz o uso de fertilizantes químicos no Brasil. Após anos de desafios em um campo dominado por homens e com financiamento irregular, ela se destaca por suas contribuições à agricultura sustentável, economizando até US$ 25 bilhões anualmente.

Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi anunciada como a laureada do World Food Prize 2025, uma das mais importantes condecorações na área da agricultura. A premiação reconhece sua contribuição significativa para a agricultura sustentável no Brasil, especialmente na redução do uso de fertilizantes químicos. Mariangela enfrentou desafios em um campo predominantemente masculino e com financiamento irregular para pesquisa.
Desde os oito anos, Mariangela sabia que queria ser microbiologista. Formou-se em Engenharia Agronômica na Universidade de São Paulo (USP) e, posteriormente, obteve mestrado e doutorado em fixação biológica do nitrogênio. Sua carreira na Embrapa começou em mil novecentos e oitenta e dois, onde atualmente lidera pesquisas que economizam ao Brasil até US$ 25 bilhões por ano em fertilizantes, promovendo uma produção agrícola mais sustentável.
Os insumos biológicos, que Mariangela pesquisa, funcionam como "fertilizantes naturais". Eles são microrganismos benéficos aplicados nas sementes ou no solo, melhorando o crescimento das plantas sem os impactos ambientais dos fertilizantes químicos. Hoje, o Brasil possui a maior taxa de inoculação do mundo na produção de soja, com oitenta e cinco por cento da soja cultivada utilizando insumos biológicos.
Além de reduzir custos, a utilização de insumos biológicos também diminui a emissão de gases de efeito estufa. Mariangela destaca que, na última safra de soja, a adoção desses insumos evitou a emissão de duzentas e trinta milhões de toneladas de CO2 equivalente. Essa abordagem não só melhora a saúde do solo, mas também contribui para a segurança alimentar, um dos objetivos de Mariangela em sua atuação na Academia Brasileira de Ciências.
Ela enfatiza que a agricultura sozinha não resolve o problema da fome, que é complexo e envolve diversos fatores, como educação e economia. Mariangela acredita que as mulheres desempenham um papel crucial na agricultura, transmitindo conhecimentos e cuidando das hortas comunitárias, o que é fundamental para a nutrição e a preservação de sementes.
O legado que Mariangela deseja deixar é uma homenagem às mulheres que, muitas vezes, são as responsáveis pela produção de alimentos. A união em torno de projetos que valorizem a agricultura sustentável e a contribuição das mulheres pode ser um caminho para enfrentar a fome e promover a segurança alimentar. Essa é uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar e apoiar iniciativas que visem a um futuro mais justo e sustentável.
O Ibama participa do Festival Folclórico de Parintins com a campanha "Não tire as penas da vida", promovendo educação ambiental e preservação da fauna silvestre. Ações interativas e camisetas temáticas visam conscientizar sobre a importância da fauna e os riscos do uso de partes de animais em adereços.

Em 2024, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) do Brasil estabeleceu protocolos para medir danos climáticos, com um custo mínimo de US$ 5 por tonelada de CO₂. O Ministério Público Federal já iniciou ações contra desmatadores.

Na COP30, a adaptação às mudanças climáticas será central, com foco em infraestruturas resilientes e apoio internacional, conforme discutido em seminário em Belém.

A produção global de plástico pode triplicar até 2060, com apenas 9% reciclados. Negociações em Genebra enfrentam resistência de países e corporações, dificultando ações efetivas contra a poluição.

Pesquisadores do CDMF e do CINE desenvolveram métodos sustentáveis para a produção de amônia, reduzindo a poluição e a pegada de carbono na indústria. As inovações incluem eletroquímica, fotoeletrocatálise e recuperação de nitratos.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) completou setenta anos em 2024 e anunciou a meta de neutralidade de carbono até 2030, com matriz energética 100% renovável. A empresa desinvestiu R$ 1,2 bilhão em usinas térmicas, priorizando hidrelétricas, parques eólicos e solares.