O MEC reafirma que 50% das aulas de formação de professores devem ser presenciais, apesar do novo decreto do presidente Lula que permite até 30% de aulas presenciais em cursos semipresenciais. A revisão das diretrizes é esperada em dois anos.

O Ministério da Educação (MEC) reafirmou que os cursos de formação de professores devem manter a exigência de que cinquenta por cento das aulas sejam presenciais, mesmo após a nova regulamentação do ensino a distância (EAD), que permite trinta por cento de aulas presenciais em cursos semipresenciais. A pasta esclareceu que as Diretrizes Nacionais específicas para as licenciaturas continuam em vigor, a menos que sejam revisadas.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou um decreto que estabelece novas regras para o EAD no ensino superior, publicado no Diário Oficial da União. Esse decreto cria formatos de cursos semipresenciais e exige que as diretrizes para a formação docente sejam adaptadas em até dois anos. A expectativa é que o Conselho Nacional de Educação (CNE) atenda aos novos percentuais estabelecidos.
A nova norma regula a carga horária de atividades online e define que os cursos de licenciatura e engenharia não podem ser oferecidos exclusivamente online. Para esses cursos, a carga horária deve ser semipresencial ou presencial. O decreto também especifica que cursos como medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser totalmente presenciais.
Nos cursos semipresenciais, a nova regra determina que trinta por cento da carga horária deve ser presencial, com vinte por cento de atividades online ao vivo. No entanto, as licenciaturas ainda podem computar atividades síncronas em conjunto com as aulas presenciais, o que gera expectativa sobre a manutenção dessa flexibilidade nas novas diretrizes.
O MEC também destacou que a portaria publicada traz regras gerais e percentuais mínimos para os cursos semipresenciais, abrangendo não apenas as licenciaturas, mas também outras graduações na área de educação. A pressão de empresários do ensino superior privado sobre a ampliação das exigências de presença pode impactar o acesso de alunos de regiões distantes e de baixa renda.
Com a crescente demanda por cursos de EAD, que já conta com quase cinquenta por cento dos alunos de ensino superior no Brasil, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para garantir que as diretrizes atendam às necessidades de formação de professores. A união em torno de projetos que promovam a educação inclusiva pode fazer a diferença na vida de muitos estudantes e profissionais da educação.

O Festival LED — Luz na Educação retorna ao Rio de Janeiro nos dias 13 e 14, reunindo grandes nomes da educação e cultura, como Chimamanda Adichie e Marcelo Gleiser, com foco em inovação educacional. O evento, que ocorrerá na Praça Mauá, contará com oficinas, prêmios e discussões sobre temas relevantes, promovendo transformações no setor. As inscrições são gratuitas e já estão abertas.

Estudo em Bauru revela que atividades de enriquecimento curricular melhoram a sociabilidade de jovens com altas habilidades/superdotação, destacando a necessidade de identificação e apoio a talentos diversos.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou mudanças significativas para o Enem 2025, incluindo inscrição pré-feita para alunos de escolas públicas e a possibilidade de usar a prova como certificado de conclusão do ensino médio. As inscrições ocorrem de 26 de maio a 6 de junho.

O Senai-DF disponibiliza 6.185 vagas gratuitas para cursos de qualificação, aperfeiçoamento e técnicos, com início em julho. As inscrições são online e priorizam pessoas de baixa renda. Com a reabertura de cursos noturnos em Sobradinho, a novidade "Operador de Computador com IA" destaca-se entre as opções. As vagas são limitadas e a seleção será por ordem de inscrição.

Exame de proficiência para novos médicos é aprovado, visando melhorar a qualidade da formação médica no Brasil, onde a má educação impacta o sistema de saúde.

Professores enfrentam desafios para diferenciar conteúdos gerados por humanos e inteligência artificial (IA), enquanto buscam soluções práticas e diretrizes éticas para o uso dessas tecnologias na educação.