Um estudo de caso na Itália revelou que um paciente obeso e dependente de cocaína apresentou redução significativa no desejo pela droga após tratamento com semaglutida, além de perda de peso. O médico Vincenzo Maria Romeo, da Universidade de Palermo, observou que, após doze semanas de tratamento, o paciente perdeu cerca de 12% do peso corporal e relatou uma diminuição de 59% na compulsão pela substância. Os pesquisadores sugerem que análogos do GLP-1 podem ser explorados em futuras pesquisas para o tratamento de dependências químicas.

Um médico da Universidade de Palermo, na Itália, publicou um estudo de caso que destaca os efeitos positivos do tratamento com medicamentos análogos do GLP-1, como Ozempic e Wegovy, em um paciente obeso que era usuário de cocaína. O paciente, um homem com histórico de dependência, buscava perder peso e, após avaliação médica, foi prescrito semaglutida, o princípio ativo desses medicamentos. Após doze semanas de tratamento, ele apresentou uma redução de aproximadamente doze por cento do peso corporal.
Além da perda de peso, o paciente relatou uma diminuição significativa no desejo por cocaína. Para medir essa mudança, a equipe médica aplicou uma avaliação psicológica padrão, que indicou uma redução de cinquenta e nove por cento na compulsão pela droga. O paciente também relatou sentir-se mais saudável, com mais energia e menos dores articulares, além de uma visão mais positiva da vida.
O principal efeito colateral observado foi o desconforto gastrointestinal, uma reação comum ao uso da semaglutida, mas que foi gerenciada pela equipe médica. Diante dos resultados, os pesquisadores sugerem que novos estudos possam investigar o potencial dos análogos do GLP-1 no tratamento de diferentes tipos de dependências químicas.
Pesquisas anteriores já indicaram que a semaglutida pode ajudar a reduzir o desejo por álcool, ampliando o espectro de aplicação desses medicamentos. Nos últimos anos, a eficácia dos análogos do GLP-1 no tratamento de diabetes e obesidade tem sido amplamente reconhecida, e agora surgem evidências de que esses medicamentos também podem impactar comportamentos de compulsão não alimentar.
O estudo de caso publicado na revista Journal of Medical Case Reports pelo médico Vincenzo Maria Romeo abre novas possibilidades para o tratamento de dependências. A combinação de perda de peso e redução do desejo por substâncias como a cocaína pode representar um avanço significativo na abordagem de pacientes com múltiplas condições de saúde.
Iniciativas que busquem apoiar pesquisas e tratamentos inovadores como este podem fazer a diferença na vida de muitos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para promover projetos que ajudem a combater a dependência química e a obesidade, oferecendo novas esperanças para aqueles que enfrentam esses desafios.

Estudo da Cleveland Clinic revela que jovens com câncer colorretal apresentam altos níveis de metabólitos da carne vermelha, indicando uma relação entre dieta e a doença. A pesquisa destaca a importância de hábitos alimentares saudáveis na prevenção.
O Ministério da Saúde lançou um Manual Técnico para atender indígenas expostos ao mercúrio, visando melhorar a saúde nas comunidades afetadas pela mineração ilegal. A publicação, resultado de colaboração com diversas instituições, traz diretrizes práticas para profissionais de saúde, focando na identificação e cuidado de casos de contaminação. A iniciativa é parte de uma nova Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, com materiais adaptados para línguas indígenas e ações de formação previstas para 2025.

Mutirão de vacinação nas escolas ocorrerá de 14 a 25 de outubro, visando aumentar a cobertura vacinal, especialmente contra o HPV, com R$ 150 milhões em recursos.

Revitalização da UTI do Hospital da Região Leste avança com melhorias estruturais e novos equipamentos, aumentando a agilidade nas cirurgias complexas e otimizando o fluxo de leitos. A superintendente Maria de Lourdes Castelo Branco destaca que a entrega das melhorias coincide com a chegada de anestesistas, visando ampliar o volume cirúrgico.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ampliou a aplicação do Nirsevimabe para bebês nascidos a partir de 1º de agosto de 2024, visando proteger contra infecções respiratórias graves. A iniciativa inclui busca ativa para vacinação, com agentes comunitários e orientação para que os pais levem os bebês aos postos de saúde. O Nirsevimabe se junta ao Palivizumabe, que continua a ser utilizado para prematuros com menos de 32 semanas.

Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal participaram de uma oficina sobre tuberculose em crianças e adolescentes, enfatizando a vacina BCG e a importância do tratamento profilático. A ação, promovida em parceria com o Ministério da Saúde, visa fortalecer a rede de atenção à saúde, especialmente para populações vulneráveis.