Medicamentos para diabetes tipo 2, como GLP-1RAs e SGLT2is, podem reduzir o risco de demência, incluindo Alzheimer, segundo estudo da Universidade da Flórida. Essa descoberta amplia as possibilidades de tratamento e prevenção.

Um estudo recente da Universidade da Flórida revelou que medicamentos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2, como os agonistas do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1RAs) e os inibidores do cotransportador sódio-glicose tipo 2 (SGLT2is), podem reduzir significativamente o risco de demência, incluindo a doença de Alzheimer. A pesquisa, publicada em abril no JAMA Neurology, analisou dados de milhares de idosos diagnosticados com diabetes tipo 2.
Os resultados indicam que pacientes que utilizam GLP-1RAs e SGLT2is apresentam um risco consideravelmente menor de desenvolver Alzheimer e outras formas de demência em comparação àqueles que fazem uso de outros medicamentos hipoglicemiantes. Isso sugere que esses fármacos não apenas controlam a glicemia, mas também podem contribuir para a preservação da saúde cognitiva.
A descoberta amplia as possibilidades de tratamento para doenças neurodegenerativas, uma vez que os efeitos positivos desses medicamentos no controle glicêmico e cardiovascular já são bem conhecidos. Os autores do estudo destacam que essa evidência pode ser relevante não apenas para pacientes diabéticos, mas também para a população em geral, sugerindo um potencial papel na prevenção de Alzheimer.
Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais investigações para confirmar esses benefícios em grupos mais amplos e para avaliar os riscos associados ao uso prolongado desses medicamentos. O próximo passo envolve identificar quais pacientes podem se beneficiar mais dessa ação neuroprotetora.
A relevância dessa descoberta é significativa, pois pacientes com diabetes tipo 2 já enfrentam um risco elevado de desenvolver demência. O uso de tratamentos que vão além do controle glicêmico representa um avanço importante para a saúde pública, especialmente em um contexto de envelhecimento populacional crescente. A pesquisa também ressalta a importância de um acompanhamento multidisciplinar para esses pacientes.
Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos. Projetos que visam apoiar a saúde e a prevenção de doenças neurodegenerativas devem ser incentivados, pois podem trazer benefícios significativos para a população, especialmente para aqueles que enfrentam o diabetes e suas complicações.

O Brasil investiga dois casos suspeitos de sarampo em Tocantins, ligados a um surto na Bolívia. O Ministério da Saúde alerta para o risco de disseminação da doença, que é altamente contagiosa.

Brasil enfrenta novo alerta de sarampo com 416 casos notificados em 2025, após reconquista do certificado de eliminação em 2024. Autoridades destacam a importância da vacinação para evitar surtos.

A vacinação contra a gripe em São Paulo foi ampliada para toda a população acima de seis meses, com início em 20 de março de 2025, e agora faz parte do Calendário Básico de Vacinação. A Secretaria de Estado da Saúde destaca a importância da imunização, especialmente para grupos prioritários, como idosos e gestantes, que são mais vulneráveis a formas graves da doença. A cobertura vacinal até 15 de março era de 24,41%. A vacina leva até duas semanas para fazer efeito, sendo recomendada a vacinação antes da circulação do vírus.

Pesquisadores da Universidade de Denver revelam que a presença de cães reduz o estresse em humanos, equilibrando hormônios e beneficiando ex-militares com transtorno de estresse pós-traumático.

O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) alcançou um marco ao realizar seu 500º transplante renal, beneficiando Maria Cleide da Silva Portela, que esperava pela cirurgia desde 2022. A equipe multidisciplinar do hospital proporcionou um novo começo à paciente de 65 anos, que destacou o apoio incondicional da família durante sua jornada de saúde.

Desde 1º de julho, crianças de 12 meses no Brasil recebem a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção contra quatro sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis, substituindo a dose de reforço da vacina C. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, visa prevenir surtos de meningite, especialmente do sorogrupo W, que tem mostrado aumento em algumas regiões. A vacina é segura e essencial para reduzir a incidência da doença, que pode ser letal e deixar sequelas graves.