Pesquisadores da Universidade de Denver revelam que a presença de cães reduz o estresse em humanos, equilibrando hormônios e beneficiando ex-militares com transtorno de estresse pós-traumático.
A relação entre humanos e cães tem sido objeto de estudo por décadas, revelando benefícios emocionais e de saúde. Recentemente, pesquisadores do Instituto de Conexão Humano-Animal da Universidade de Denver descobriram que a presença de cães durante situações estressantes ativa dois eixos biológicos que regulam o estresse. O estudo, conforme reportado pela Popular Science, envolveu adultos submetidos a um teste de estresse, onde apenas alguns estavam acompanhados de seus cães.
Os cientistas analisaram dois indicadores: o cortisol, que está relacionado ao eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal), e a enzima alfa-amilase, associada ao eixo SAM (simpatoadrenal medular). Os resultados mostraram que os donos de cães apresentaram uma resposta moderada de cortisol e uma ativação saudável de alfa-amilase, uma combinação ideal para enfrentar desafios sem sobrecarregar o organismo. Em contraste, aqueles que não estavam com seus cães tiveram um aumento significativo de cortisol e uma inatividade da alfa-amilase, indicando estresse crônico.
Esses achados ampliam a compreensão sobre o papel terapêutico dos cães, especialmente em contextos clínicos. Estudos anteriores já indicavam que donos de cães têm um risco de morte 24% menor e uma maior sobrevida após infartos, reforçando os efeitos preventivos da convivência com animais. A pesquisa atual sugere que a presença de cães pode ser uma ferramenta acessível para combater os efeitos do estresse cotidiano.
Com base nesses resultados, a equipe da Universidade de Denver iniciou um projeto focado em ex-militares que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático. O objetivo é monitorar biomarcadores relacionados a essa condição, utilizando a convivência com cães de serviço como parte do tratamento. Essa abordagem pode oferecer uma nova perspectiva sobre como lidar com o estresse e suas consequências.
A pesquisa destaca a importância da interação humano-animal, não apenas para o bem-estar emocional, mas também para a saúde física. A presença de cães pode ser um fator crucial na promoção de um estilo de vida mais saudável e equilibrado, especialmente em populações vulneráveis, como ex-militares.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a convivência com animais, beneficiando aqueles que enfrentam desafios relacionados ao estresse. Projetos que incentivem essa interação podem transformar vidas e oferecer suporte a quem mais precisa.
A Anvisa autorizou testes clínicos da vacina contra a gripe aviária do Instituto Butantan, que poderá produzir 30 milhões de doses. A pesquisa envolve 700 voluntários e visa preparar o Brasil para possíveis pandemias.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promoveu a Oficina da Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada, visando qualificar serviços e integrar cuidados. A consulta pública ocorrerá em agosto.
O ator Mauricio Silveira, conhecido por suas participações em novelas, está em coma induzido após complicações de uma cirurgia para remoção de tumor. A família pede doações de sangue urgentemente.
Hospital das Clínicas da USP, referência em pesquisa, iniciou mais de 2.300 protocolos em 2023 e 2024 e planeja um novo centro de pesquisas para 2026, ampliando sua liderança em estudos clínicos.
Cirurgia no Hospital de Base de Brasília inova com uso de óculos de realidade mista em segmentectomia pulmonar, melhorando a precisão e preservação do pulmão da paciente.
Idosos a partir de 65 anos podem se vacinar contra a Covid-19 com a nova dose JN.1 no Rio de Janeiro, a partir de 1º de novembro. A imunização para maiores de 60 anos inicia em 11 de novembro. Além disso, vacinas contra influenza, febre amarela e sarampo também estão disponíveis.