Metade dos cursos à distância avaliados pelo Enade 2023 não teve desempenho satisfatório, levando o MEC a planejar novas regulamentações, incluindo a proibição de cursos como Enfermagem.
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2023 revelou que metade dos cursos de graduação à distância avaliados não alcançou um desempenho satisfatório. Apenas 1% dos cursos obteve a nota máxima. O Ministério da Educação (MEC) está desenvolvendo novas regulamentações para essa modalidade, que incluem a proibição de cursos como Enfermagem à distância, devido aos resultados insatisfatórios.
Entre os cursos presenciais, 33% também ficaram nas faixas de desempenho mais baixas, numeradas como 1 e 2. O Enade 2023 avaliou um total de nove mil e oitocentos cursos, abrangendo 23 bacharelados e seis tecnólogos, dos quais 692 são à distância. Apenas 9% desses cursos foram classificados como bons ou ótimos, com apenas 1% alcançando o conceito mais elevado.
A avaliação do Enade consiste em uma prova com 40 questões, sendo dez de conhecimentos gerais e 30 de conteúdos específicos da área do estudante. A cada três anos, um grupo de cursos é avaliado, e em 2023, as engenharias e as formações ligadas à saúde foram as escolhidas para o teste. O MEC tem se preocupado com a regulamentação da educação à distância, especialmente após o crescimento do setor desde 2018.
As novas regras propostas pelo MEC incluem a exigência de atividades em tempo real e a obrigatoriedade de provas presenciais. O texto com as novas diretrizes está pronto desde o final do ano passado, mas ainda aguarda aprovação na Casa Civil. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a formação em Enfermagem é uma das que deve ser proibida na modalidade à distância.
No Enade deste ano, foram avaliados 968 cursos na área da saúde, dos quais apenas oito são à distância, e nenhum deles alcançou um desempenho considerado razoável. Esses dados levantam preocupações sobre a qualidade do ensino superior à distância e a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa para garantir a formação adequada dos profissionais.
Diante desse cenário, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a melhoria da educação superior. Projetos que visem a capacitação e a regulamentação adequada dos cursos podem fazer a diferença na formação de profissionais qualificados, beneficiando a sociedade como um todo.
O Fundo Baobá abre inscrições para a segunda edição do programa Já É, oferecendo trinta bolsas de R$ 700 a estudantes negros de 20 a 25 anos, priorizando candidatos de áreas periféricas e das regiões Norte e Nordeste. A iniciativa visa aumentar o acesso ao ensino superior e conta com suporte adicional, como preparação para vestibulares e apoio psicológico.
Instituto Via Cultural lança livro de Anna Lucia Marcondes em abril de 2024, promovendo arte e educação como ferramentas de transformação social. A obra será distribuída gratuitamente.
A UnDF lança a 2ª edição dos Programas Institucionais de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico, com 60 bolsas de R$ 700 por 12 meses. Inscrições de 28 de abril a 12 de maio.
A Fundação Estudar estendeu as inscrições para o Programa de Bolsas Líderes Estudar até 18 de abril, oferecendo 15 bolsas na área de tecnologia. A iniciativa visa formar profissionais qualificados em um setor em alta demanda.
Especialistas em psicologia da aprendizagem, Mark McDaniel, Henry L. Roediger e Peter C. Brown, oferecem dicas valiosas para otimizar o aprendizado, especialmente para vestibulandos. A prática ativa, a alternância de matérias e a escrita à mão são fundamentais para consolidar o conhecimento. Além disso, o sono adequado é crucial para a memória de longo prazo.
O Dia Mundial da Educação ressalta a importância do Ensino Médio, onde o Sesi-SP e o Senai-SP oferecem formação técnica integrada, reduzindo a evasão escolar e preparando alunos para o mercado de trabalho. Essa abordagem inovadora, que combina teoria e prática, resulta em uma taxa de evasão de apenas 2,4%, comparada aos 5,9% do Ensino Médio tradicional. A educação técnica não só aumenta a empregabilidade, mas também prepara os jovens para o Ensino Superior, contribuindo para um futuro mais promissor.