O Brasil permanece com uma taxa de 29% de analfabetismo funcional em 2024, sem avanços desde 2018, destacando a necessidade de ações para adultos acima de 40 anos, segundo estudo da Ação Educativa.
O Brasil enfrenta um desafio persistente no combate ao analfabetismo funcional, com a taxa se mantendo em 29% em 2024, o mesmo índice registrado em 2018. O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) classifica como analfabeto funcional aquele que consegue apenas ler palavras isoladas ou frases curtas, além de identificar números familiares, como preços e contatos. O estudo, coordenado pela Ação Educativa e pela consultoria Conhecimento Social, envolveu 2.554 pessoas de 15 a 64 anos, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, em todas as regiões do país.
A pesquisa revelou que, apesar do progresso entre os jovens, a taxa de analfabetismo funcional permanece alarmante. Ana Lima, coordenadora do estudo, destacou que os jovens se beneficiaram das políticas de inclusão educacional implementadas nas últimas duas décadas. No entanto, o Ministério da Educação (MEC) não respondeu sobre ações específicas para adultos com mais de 40 anos, deixando uma lacuna significativa na abordagem do problema.
O levantamento categoriza os níveis de alfabetização, com os analfabetos funcionais apresentando dificuldades em compreender textos mais longos e em realizar operações matemáticas simples. Em contraste, os alfabetizados em nível elementar conseguem lidar com informações em textos de extensão média e resolver problemas básicos. As categorias intermediária e proficiente incluem aqueles que podem interpretar textos complexos e resolver situações matemáticas mais elaboradas.
O estudo também evidencia que a alta taxa de alfabetização entre os jovens é resultado de políticas públicas eficazes, mas a estagnação da taxa geral indica a necessidade de novas estratégias. O MEC foi contatado para comentar sobre o estagnado progresso, mas não houve resposta até a publicação da reportagem. Essa falta de comunicação levanta questões sobre o comprometimento do governo em abordar o analfabetismo funcional entre os adultos.
A situação do analfabetismo funcional no Brasil é preocupante, pois afeta a capacidade de muitos cidadãos de participar plenamente da sociedade e do mercado de trabalho. A falta de habilidades básicas de leitura e matemática limita as oportunidades de emprego e a inclusão social, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão. A continuidade das políticas de inclusão educacional é crucial para garantir que todos os brasileiros tenham acesso a uma educação de qualidade.
Nesta conjuntura, a mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que promovam a alfabetização e a educação de adultos. Projetos que visem a inclusão de pessoas com mais de 40 anos podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros, proporcionando oportunidades de aprendizado e desenvolvimento pessoal. A união em torno dessa causa pode transformar a realidade de milhares de indivíduos, contribuindo para um Brasil mais educado e igualitário.
Música instrumental melhora a atenção de crianças com e sem TDAH, segundo pesquisa. O estudo do INCT NeuroTec-R revela que a música cria um ambiente propício para o foco.
Estão abertas as inscrições para a pós-graduação gratuita em Educação Matemática da Faculdade Sesi, voltada a professores da rede estadual de São Paulo e do Sesi-SP, com início em setembro de 2025. O curso, que oferece 360 horas de formação presencial, visa aprimorar metodologias colaborativas e resolver problemas matemáticos, beneficiando a qualidade do ensino. As inscrições vão até 2 de julho e a iniciativa busca formar 26 mil educadores até 2034, em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
Dez categorias profissionais da Saúde buscam que cursos como Nutrição e Fisioterapia sejam exclusivamente presenciais, alegando riscos à formação e à segurança da saúde. O Conselho Nacional de Educação deve revisar as Diretrizes Nacionais Curriculares, com expectativa de mudanças em até dois anos.
A Faculdade Anhanguera oferecerá cursos de férias gratuitos entre 22 e 30 de julho, em várias unidades, com emissão de certificado digital. As aulas, que ocorrem às 19h, abordam temas práticos como saúde, nutrição e inteligência artificial, visando democratizar o conhecimento e preparar os alunos para o mercado de trabalho.
O trágico caso do "desafio do desodorante" resultou na morte de uma criança, gerando um alerta sobre a segurança digital. Especialistas pedem educação midiática e responsabilização de pais, educadores e plataformas. A falta de regulamentação e a influência de influenciadores digitais são preocupações centrais.
O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP oferece um curso gratuito de astronomia para meninas de 14 a 17 anos, com inscrições até 8 de junho. O projeto Astrominas visa aumentar a participação feminina nas ciências.