Cresce o microtrabalho no Brasil, com mulheres representando 63% dos trabalhadores. Flávia e Juliana enfrentam jornadas exaustivas e precariedade, sem regulamentação, perpetuando desigualdades.
O microtrabalho tem se expandido no Brasil, especialmente entre mulheres, que representam sessenta e três por cento dos trabalhadores nesse setor. Flávia e Juliana são exemplos de microtrabalhadoras que enfrentam jornadas longas e precárias, refletindo a falta de regulamentação e a exploração nas plataformas digitais. Flávia, mãe solo de três filhos, trabalha cerca de quatorze horas diárias em plataformas como PiniOn e Kwai, acumulando uma renda média de R$ 700,00 por mês, insuficiente para sustentar sua família.
Juliana, desempregada há seis meses, encontrou no microtrabalho uma forma de complementar a renda familiar. Ela realiza tarefas simples, como curtir postagens em redes sociais, em troca de uma remuneração que não cobre suas despesas básicas. Ambas as mulheres enfrentam a pressão de equilibrar as responsabilidades do lar com as exigências do trabalho digital, o que tem gerado impactos negativos em sua saúde física e mental.
Um estudo do Laboratório de Trabalho, Plataformização e Saúde (LATRAPS) revela que a informalidade no Brasil, que atinge quarenta por cento da população, impulsiona a busca por microtrabalho. Dentre as mulheres que se dedicam a essas atividades, setenta e três por cento estão desempregadas e muitas enfrentam dificuldades para encontrar empregos formais, mesmo possuindo formação superior.
As plataformas digitais, como Kwai e PiniOn, afirmam que os usuários participam voluntariamente e que as atividades não devem ser a principal fonte de renda. No entanto, a realidade mostra que muitas mulheres dependem exclusivamente dessas tarefas para sobreviver. A falta de regulamentação e a precariedade do microtrabalho perpetuam desigualdades, com as mulheres ocupando funções mal remuneradas e repetitivas.
Além disso, a ausência de mulheres em cargos de prestígio nas grandes empresas de tecnologia reflete uma hierarquia de gênero que se reproduz no ambiente digital. A pesquisadora Luiza Corrêa de Magalhães Dutra destaca que, em vez de promover a igualdade, o mercado digital muitas vezes aprofunda as desigualdades existentes, colocando as mulheres em posições vulneráveis.
Com a crescente precarização do trabalho, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam melhores condições para os microtrabalhadores. A união em torno de projetos sociais pode ser uma forma eficaz de transformar a realidade de mulheres como Flávia e Juliana, que lutam diariamente por dignidade e segurança financeira.
O prefeito Eduardo Paes sancionou a lei que oficializa o bairro Argentino, trazendo esperança de valorização imobiliária, apesar das preocupações com a segurança na região marcada pela violência. A nova divisão administrativa, resultado da mobilização dos moradores, pode mudar a percepção da área e impactar o valor dos imóveis, embora especialistas alertem que a insegurança e a exclusão territorial persistem.
O Censo Demográfico 2022 revelou que 7,3% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, com 2,4 milhões diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, evidenciando desigualdades educacionais. As mulheres representam a maioria entre as pessoas com deficiência, e a taxa de analfabetismo é quatro vezes maior nesse grupo. A pesquisa destaca a necessidade urgente de políticas inclusivas e acessibilidade.
O Programa Mais Médicos atingiu um recorde de 45.792 inscrições para 3.064 vagas, com 93% dos candidatos sendo brasileiros. O foco é fortalecer a saúde em áreas vulneráveis do Brasil.
O Supremo Tribunal Federal determinou que o governo do Rio de Janeiro elabore um plano de reocupação de áreas dominadas pelo crime, enquanto Prefeitura e governo estadual firmam acordo para revitalizar o sistema de trens.
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5024/23, que institui um Programa Nacional de Vacinação para pacientes com câncer, priorizando jovens até 19 anos. A proposta garante que, ao receber o diagnóstico, o paciente terá acesso a informações sobre vacinação e imunizantes adequados. Além disso, o governo realizará campanhas de conscientização e incentivará a vacinação nas escolas. A relatora, deputada Maria Rosas, incluiu uma emenda que permite a recusa da vacinação por parte do responsável. O projeto ainda precisa passar por mais comissões antes de ser votado no Senado.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) finalizou as atividades do Maio Amarelo 2025 com 34 mil atendimentos e 70 ações, ressaltando a segurança viária. O evento de encerramento, realizado na Escola Vivencial de Trânsito, contou com a presença de 150 pessoas. O presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, expressou satisfação com os resultados, enquanto o superintendente, Elcy Ozório, destacou a eficácia das iniciativas na conscientização dos motoristas. As operações de fiscalização abordaram 619 veículos, reforçando a importância da segurança nas vias.