O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) investe em energia sustentável no Nordeste, com R$ 580 milhões em projetos que geram empregos e inclusão social. A Central Geradora Eólica Seridó e o Complexo Solar Monte Verde promovem desenvolvimento econômico e social, descentralizando a produção de energia e beneficiando comunidades locais.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) está investindo em infraestrutura energética sustentável, com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Em regiões vulneráveis, as energias renováveis são essenciais para o desenvolvimento econômico e social. Nesse cenário, dois projetos financiados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) se destacam: a Central Geradora Eólica Seridó e o Complexo Solar Monte Verde, que juntos receberam mais de R$ 580 milhões em investimentos públicos.
A Central Geradora Eólica Seridó, localizada nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, recebeu R$ 173 milhões do FDNE e conta com dez novos aerogeradores, totalizando 45 MW de potência instalada. Durante a construção, o projeto gerou 1.360 empregos diretos e indiretos. Agora, na fase operacional, a necessidade de mão de obra é reduzida, o que ressalta a importância das iniciativas sociais implementadas, como a capacitação de trabalhadores e o apoio a pequenos negócios locais.
O Complexo Solar Monte Verde, que recebeu R$ 411 milhões do FDNE, está em funcionamento desde abril de 2024 e possui quatro usinas fotovoltaicas com capacidade instalada de 212 MW. A construção do complexo gerou 300 empregos, enquanto a operação atual requer apenas 18 profissionais. A empresa responsável, EDP Renováveis, também promove programas de desenvolvimento socioeconômico, como o incentivo à agricultura familiar e ações de cidadania em escolas públicas.
A Coordenadora da Coordenação do FDNE na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Anita de Cássia, destacou que as contrapartidas sociais garantem que os benefícios da transição energética cheguem às comunidades. Ela enfatizou que esses projetos ajudam a descentralizar a produção de energia, proporcionando mais segurança ao sistema e favorecendo o crescimento de arranjos produtivos locais.
O secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, Eduardo Tavares, anunciou que o FDNE terá novas fontes de recursos, com R$ 47 bilhões previstos para este ano, sendo R$ 9,5 bilhões destinados à infraestrutura. Ele também mencionou uma estratégia para captar U$ 300 milhões do Banco Mundial, priorizando investimentos em projetos de saneamento no Nordeste.
Esses projetos demonstram como a união de esforços pode transformar realidades locais, promovendo inclusão social e desenvolvimento sustentável. A mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida nas comunidades. Com isso, é possível criar um impacto positivo e duradouro, ajudando aqueles que mais precisam e estimulando o crescimento regional.
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A prefeitura de Niterói atualizará o plano "Niterói Que Queremos" até 2050, iniciando consulta pública em 30 de outubro e criando o Conselho da Cidade para abordar desigualdades e integrar os ODS da ONU.
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