O Ministério da Saúde ampliará a vacinação contra hepatite A para usuários da PrEP, visando vacinar 80% desse grupo e conter surtos na população adulta. A medida é uma resposta ao aumento de casos entre adultos, especialmente homens que fazem sexo com homens.

O Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacinação contra hepatite A, agora incluindo usuários da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), um tratamento preventivo para HIV. A medida visa controlar surtos na população adulta, que tem visto um aumento nos casos da doença. Desde a implementação da vacinação em crianças em 2014, houve uma redução de mais de 95% nos casos entre esse grupo, mas a doença começou a se concentrar em adultos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a vacinação infantil foi eficaz, mas a mudança no perfil epidemiológico exige uma resposta. “Os surtos descritos no país apontam para a importância de expandir a vacinação para o público que utiliza a PrEP”, afirmou. A meta é vacinar 80% dos mais de 120 mil usuários da PrEP no Sistema Único de Saúde (SUS).
A imunização será realizada em duas doses, com um intervalo de seis meses, garantindo proteção duradoura. Para receber a vacina, os usuários devem apresentar a receita da PrEP. Os locais de vacinação serão informados pelos serviços de referência onde os usuários recebem o tratamento.
A hepatite A é uma inflamação do fígado causada por um vírus, com maior gravidade em adultos. A transmissão ocorre principalmente por via fecal-oral, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) observou um aumento de casos relacionado a práticas sexuais. No Brasil, o primeiro aumento significativo foi registrado em 2017, com surtos predominantes entre homens que fazem sexo com homens.
Desde a inclusão da vacina no SUS, os casos de hepatite A caíram de 6.261 em 2013 para 437 em 2021, representando uma redução de 93% em todas as faixas etárias. No entanto, em 2023, os registros voltaram a subir, com 1.877 casos em adultos, a maioria deles homens. Essa situação reforça a necessidade de ações específicas de vacinação para controlar a doença.
Com a ampliação da vacinação, espera-se reduzir os riscos de internação e óbitos por hepatite A no SUS. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção e a saúde da população, especialmente em tempos de surtos e crises de saúde pública.
O prazo para adesão ao edital do Mais Médicos Especialistas foi estendido até 11 de julho, visando diminuir a espera por atendimentos no SUS. Serão disponibilizadas 500 bolsas para médicos em áreas prioritárias.

Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, afetam a saúde mental e física de jovens, com prevalência alarmante de até 10% no Brasil. A pressão estética nas redes sociais intensifica esses problemas, exigindo atenção e tratamento multidisciplinar.

Colchões e roupas de cama infantis liberam substâncias químicas nocivas, alertam estudos. Pesquisadores da Universidade de Toronto identificaram ftalatos e retardantes de chama que prejudicam o desenvolvimento infantil. Os estudos revelam que esses produtos químicos estão presentes em colchões de marcas conhecidas e de baixo custo, aumentando a exposição das crianças a riscos de saúde. A pesquisa destaca que o calor e o peso das crianças durante o sono intensificam a liberação dessas substâncias. Especialistas pedem padrões mais rigorosos para garantir a segurança dos produtos infantis.

O Ministério da Saúde liberou R$ 25,4 milhões para 428 municípios, visando fortalecer a assistência farmacêutica no SUS. O investimento, parte do Qualifar-SUS, busca melhorar a estrutura e manutenção dos serviços.

Estudo da iniciativa RECOVER revela que mulheres têm risco 31% a 44% maior de desenvolver covid-19 longa em comparação aos homens, influenciado por fatores como gestação e menopausa. A pesquisa destaca a necessidade de entender as disparidades biológicas entre os sexos e suas implicações no tratamento.

O frio intenso no Distrito Federal, com sensação térmica de 8,9°C, pode agravar dores crônicas, alertam especialistas. Recomenda-se agasalhar-se e praticar exercícios para mitigar os efeitos.