O Ministério da Saúde intensificou a vacinação contra o sarampo em estados fronteiriços com a Bolívia, após surtos na região e confirmação de casos importados no Tocantins. A ação visa proteger a população e evitar a reintrodução da doença no Brasil.

O Ministério da Saúde do Brasil promoveu, no último sábado (26), o Dia D de vacinação em estados que fazem fronteira com a Bolívia, onde um surto de sarampo está em curso. A ação ocorreu nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, com o objetivo de reforçar a proteção da população e evitar a reintrodução da doença no país. A vacinação é recomendada para pessoas de seis meses a 59 anos que não tenham comprovação de vacina, e a vacina é gratuita.
Atualmente, a Região das Américas registra mais de sete mil casos de sarampo e treze mortes. No Brasil, foram confirmados quatorze casos, todos importados, envolvendo pessoas não vacinadas que viajaram para a Bolívia. Apesar desses registros, a certificação de eliminação do sarampo concedida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao Brasil permanece intacta.
O Ministério da Saúde também intensificou ações de bloqueio no Tocantins, onde foram confirmados nove casos importados de sarampo no município de Campos Lindos. Os pacientes, que não estavam vacinados, tinham histórico de viagem à Bolívia. A equipe do Ministério, em parceria com as secretarias de saúde, já visitou 282 domicílios e aplicou 644 doses de vacina na região.
A comunidade afetada, com cerca de 400 moradores, enfrenta desafios relacionados à baixa cobertura vacinal, muitas vezes devido a questões culturais. O Ministério da Saúde reafirma seu compromisso com a eliminação do sarampo e destaca a importância da vacinação como principal estratégia para proteger a população.
Com mais de sete mil casos de sarampo na Região das Américas, a situação exige atenção redobrada, especialmente para brasileiros que viajam para o exterior. A maior parte dos casos está concentrada na América do Norte, o que aumenta a necessidade de conscientização sobre a importância da vacinação.
Nessa conjuntura, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que promovam a conscientização e a vacinação em comunidades vulneráveis são essenciais para garantir a saúde pública e prevenir surtos de doenças já controladas. O apoio a iniciativas que busquem aumentar a cobertura vacinal pode ser um passo importante para proteger a população.

Cerca de 30% da população adulta brasileira enfrenta hipertensão, conforme dados de 2023 da Vigitel. A condição, que aumenta o risco de AVC, é influenciada por hábitos alimentares, especialmente o consumo excessivo de sódio e açúcar. Alimentos industrializados e bebidas alcoólicas são os principais vilões. Para controlar a pressão arterial, recomenda-se a inclusão de potássio e alimentos naturais na dieta.

O Cehub e o laboratório Genun promovem palestra sobre novas diretrizes de rastreamento do câncer de colo do útero, substituindo o Papanicolau pelo teste molecular de PCR para HPV. O evento, gratuito e presencial, ocorrerá em 26 de junho, com o biomédico Marco Antônio Zonta, especialista em doenças infecciosas. A nova abordagem permite diagnósticos mais precoces e precisos, visando reduzir a mortalidade por câncer entre mulheres no Brasil, onde são esperados mais de 17 mil novos casos em 2025. As inscrições estão abertas até 25 de junho.

A doença renal crônica (DRC) é progressiva e muitas vezes assintomática, com obesidade na adolescência aumentando o risco. Dr. Bruno Zawadzki alerta para sinais como fadiga, inchaço e pressão alta. Exames simples são essenciais para detecção precoce.

Câncer colorretal cresce 79% em jovens até 50 anos no Brasil, com estilo de vida como principal fator. O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta um aumento alarmante de diagnósticos entre jovens. Um estudo indica que fatores de estilo de vida são responsáveis por 90% dos casos. A prevenção é essencial, com recomendações para hábitos saudáveis e atenção a sintomas iniciais.

Preta Gil inicia nova fase de tratamento oncológico em Washington, após ser aprovada para terapias inovadoras, buscando alternativas mais eficazes que as do Brasil. A artista, diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023, busca novas opções após a quimioterapia local não ter sido satisfatória.

Pesquisadores da UFSCar descobriram uma alteração genética rara ligada a níveis elevados da proteína ADAM10, que pode ser um biomarcador para a detecção precoce da doença de Alzheimer. O estudo, que analisa o genótipo de quinhentos voluntários, busca desenvolver testes sanguíneos para identificar riscos de Alzheimer em estágios iniciais, contribuindo para diagnósticos mais precisos e triagens populacionais.