A pesquisa do SindHosp revela um aumento alarmante nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e outras doenças em São Paulo, com baixa adesão à vacinação contra a gripe. O levantamento, realizado entre 6 e 16 de junho, mostrou que 64% dos hospitais reportaram aumento nas internações em UTIs e 74% nos atendimentos de emergência. O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, destaca a urgência da vacinação, que atualmente atinge apenas 35% da população. O surto de SRAG começou mais cedo este ano, o que pode agravar a situação, especialmente entre crianças e idosos.

O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) divulgou uma pesquisa sobre a evolução das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e outras doenças prevalentes, realizada entre 6 e 16 de junho. Participaram da pesquisa 88 hospitais privados, sendo 68% localizados na capital e Grande São Paulo e 32% no interior. Em comparação ao ano anterior, quando 81 hospitais responderam, houve uma mudança na proporção, com um aumento na participação do interior.
O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, destacou que o aumento nas internações e atendimentos de emergência está relacionado ao baixo índice de vacinação contra a gripe, que atualmente é de apenas 35% no Brasil. Ele recomenda que a população tome precauções em ambientes com aglomerações, como o uso de máscaras, e que se vacinem contra a Influenza, especialmente os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.
A pesquisa revelou que 64% dos hospitais relataram aumento nas internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), um crescimento em relação aos 49% do ano passado. As internações em leitos clínicos pediátricos também aumentaram, passando de 24% para 54%. Nos leitos clínicos para adultos, 56% dos hospitais observaram um crescimento nas internações, comparado a 38% no levantamento anterior.
Além disso, 74% dos hospitais indicaram um aumento nos atendimentos de emergência relacionados à SRAG, um crescimento significativo em relação aos 58% do ano passado. A faixa etária mais afetada continua sendo a de pacientes entre 30 e 50 anos. A pesquisa também identificou outras doenças prevalentes, com 39% dos hospitais relatando pneumonia bacteriana ou viral como uma das principais causas de internação.
O surto de SRAG começou mais cedo neste ano, antes do inverno, o que pode agravar a situação. Balestrin alertou que a vacinação é crucial para proteger a população e evitar a disseminação do vírus. Ele enfatizou a importância de se vacinar e adotar medidas de proteção, especialmente em um cenário de aumento das internações.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar a vacinação e a conscientização sobre a saúde respiratória são essenciais para proteger os mais vulneráveis e reduzir o impacto das doenças respiratórias. A mobilização da comunidade pode ajudar a garantir que todos tenham acesso a cuidados adequados e informações necessárias para enfrentar essa crise de saúde.

O Ministério da Saúde iniciou uma inspeção em farmácias do Programa Farmácia Popular, garantindo a gratuidade de medicamentos desde fevereiro de 2025. A ação visa prevenir irregularidades e já resultou na suspensão de 2.314 farmácias.

Médico Antônio Carlos Moraes alerta sobre a importância do acompanhamento para doenças inflamatórias intestinais, destacando o papel da microbiota e os riscos da má alimentação e hiper-higienização. A falta de atenção aos sinais nas fezes pode agravar condições sérias.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que próteses expansoras metálicas reduzem em média 5,3% a eficácia da radioterapia pós-mastectomia, exigindo ajustes nos planos de tratamento. Essa subdosagem pode impactar significativamente pacientes com alto risco de recidiva.

Caminhadas supervisionadas por fisioterapeutas são mais eficazes que repouso total para aliviar a dor lombar, segundo estudo de três anos publicado na revista The Lancet.

Em 2025, uma pessoa morre a cada sete minutos no Brasil devido ao AVC, totalizando 18.724 óbitos em poucos meses. A Global Stroke Action Coalition destaca a urgência do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo.

A Secretaria de Estado de Saúde alerta sobre 7.666 vagas de mamografia não utilizadas. Apenas 1.061 exames foram agendados entre janeiro e março, evidenciando a necessidade de conscientização das mulheres a partir dos 50 anos para a realização do exame.