O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 450 milhões em tecnologias de RNA para fortalecer o SUS, incluindo a criação do primeiro Centro de Competência em RNA mensageiro. A iniciativa visa acelerar a resposta a emergências sanitárias e consolidar a autonomia do Brasil em saúde pública.

O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 450 milhões em tecnologias de RNA para o Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, realizada em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), visa fortalecer inovações na área de vacinas e terapias. O RNA mensageiro, que se destacou no desenvolvimento de vacinas durante a pandemia de Covid-19, permite que o organismo gere respostas imunológicas de forma mais eficiente.
Durante um evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou o credenciamento do primeiro Centro de Competência em RNA. Este centro terá foco em RNA mensageiro e contará com a colaboração da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Segundo Álvaro Prata, presidente da Embrapii, o objetivo é internalizar conhecimentos e fortalecer a autonomia do Brasil em saúde pública.
O centro buscará estabelecer parcerias com startups, universidades e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) tanto nacionais quanto internacionais. Entre os principais objetivos estão o desenvolvimento de vacinas prioritárias e a capacitação de instituições na região das Américas. O investimento também contempla iniciativas do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção nacional de vacinas com RNA mensageiro.
A Embrapii, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, será responsável pela execução do projeto do centro. Os ICTs têm até 26 de agosto para inscrever suas propostas. Além disso, foram anunciados R$ 30 milhões para a criação de seis novas unidades da Embrapii, focadas em biofármacos, dispositivos médicos e saúde digital, atendendo prioritariamente as demandas do SUS.
O Ministério da Saúde também destinou R$ 60 milhões para a iniciativa Projetos de Alto Impacto, que visa desenvolver dispositivos médicos, diagnósticos avançados e a fabricação nacional de fármacos e farmoquímicos. Em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), foi lançada uma chamada pública de R$ 300 milhões para projetos de inovação no setor da saúde, voltada para empresas que atuam no desenvolvimento de insumos e equipamentos médicos inovadores.
Essas iniciativas representam um passo significativo para a saúde pública no Brasil, promovendo a autonomia e a capacidade de resposta do SUS em situações de emergência. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a inovação e a melhoria da saúde, garantindo que todos tenham acesso a tratamentos e vacinas de qualidade.

O Hospital Moinhos de Vento inaugura o Ambulatório de Dermatoscopia Digital, focado no diagnóstico precoce de câncer de pele, utilizando tecnologia avançada e uma equipe multidisciplinar. A unidade é essencial para grupos de risco, oferecendo acompanhamento integral e humanizado.

Cerca de 180 mil casos de trombose surgem anualmente no Brasil, com maior incidência entre mulheres de 20 a 45 anos, destacando a necessidade de cuidados circulatórios e prevenção. O uso de hormônios, gravidez e menopausa são fatores de risco significativos.

O governo federal relançou o programa "Agora Tem Especialistas" para reduzir a fila por médicos especialistas no SUS, utilizando dívidas de hospitais como pagamento por atendimentos. A iniciativa, que visa aumentar o acesso a serviços de saúde, foi assinada pelo presidente Lula e busca atender áreas críticas como oncologia e cardiologia.

O Centro de Pesquisa Clínica do Brasil, liderado por João Lindolfo Borges, avança com 500 voluntários em 32 estudos, incluindo tirzepatida e doenças hepáticas, após a nova legislação de 2024.
No próximo sábado (10), o Distrito Federal realiza o Dia D de vacinação contra a influenza, com mais de 200 mil doses disponíveis para crianças, gestantes e idosos. A ação visa imunizar 90% dos grupos prioritários e contará com atividades nas Unidades Básicas de Saúde.

Tratamento experimental com células-tronco, zimislecel, curou dez de doze pacientes com diabetes tipo 1 grave, eliminando a necessidade de insulina após um ano. A pesquisa foi apresentada na Associação Americana de Diabetes.