Mutirão de vacinação nas escolas ocorrerá de 14 a 25 de outubro, visando aumentar a cobertura vacinal, especialmente contra o HPV, com R$ 150 milhões em recursos.

O Ministério da Saúde anunciou, em coletiva realizada no dia dez de outubro, um mutirão de vacinação direcionado a crianças e adolescentes nas escolas de todo o Brasil. A mobilização ocorrerá entre os dias quatorze e vinte e cinco deste mês, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal e prevenir doenças imunopreveníveis. A ação faz parte do programa Saúde na Escola, que visa integrar saúde e educação, e busca alcançar noventa por cento dos estudantes para cinco vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, destacou a importância da campanha, afirmando que serão repassados R$ 150 milhões aos estados e municípios para combater a desinformação e ampliar a cobertura vacinal. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que a vacinação nas escolas é uma oportunidade crucial para imunizar adolescentes, que frequentemente têm menos acesso às unidades básicas de saúde.
O programa Saúde na Escola, implementado em dois mil e sete, já abrange cinco mil quinhentos e quarenta e quatro municípios brasileiros e impactou cerca de 27,8 milhões de estudantes em oitenta por cento das escolas públicas. Além da vacinação, o programa promove ações de saúde mental, saúde bucal, atividade física, prevenção à violência e promoção da cultura da paz.
A vacinação será realizada por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), que também farão a checagem da caderneta de vacinação. As escolas deverão elaborar um termo de autorização ou recusa, que deve ser enviado às famílias com até cinco dias de antecedência. A facilidade de vacinar as crianças nas escolas é um alívio para os pais, que muitas vezes enfrentam dificuldades para levar os filhos às unidades de saúde.
Durante a coletiva, o ministério também anunciou o lançamento da caderneta digital de saúde da criança, disponível no aplicativo Meu SUS Digital. Essa nova ferramenta estará vinculada ao perfil dos pais ou cuidadores e incluirá informações sobre a situação vacinal, previsão das próximas doses, histórico clínico e conteúdos educativos. Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital, enfatizou que a caderneta digital se torna mais moderna e acessível, apoiando famílias e educadores.
Essa mobilização em torno da vacinação escolar é uma oportunidade para a sociedade civil se unir em prol da saúde pública. Projetos que visam apoiar a vacinação e a educação em saúde são fundamentais para garantir que todas as crianças tenham acesso a cuidados essenciais. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitas famílias.

Inteligência Artificial promete revolucionar diagnósticos neurológicos no SUS. A tecnologia pode reduzir a subjetividade e acelerar a análise de exames, beneficiando milhões que aguardam atendimento.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal firmou contrato de R$ 66,2 milhões com o Hospital Santa Lúcia Gama para oferecer 30 leitos de UTI adulto, visando melhorar a assistência a pacientes críticos no SUS. A medida, com duração inicial de 12 meses, pode ser prorrogada por até 120 meses, e representa um avanço significativo na capacidade de atendimento da rede pública de saúde.

A Prefeitura de São Paulo lançou uma campanha de vacinação contra a influenza em estações da CPTM e terminais de ônibus até 27 de junho, visando aumentar a cobertura vacinal. O imunizante está disponível para maiores de seis meses.

Christopher Norman, enfermeiro especialista em geriatria, alerta sobre os riscos do excesso de vitamina A em pessoas acima de 50 anos, recomendando uma dieta variada em vez de suplementos.

O Ministério da Saúde anunciou que o Implanon, um implante hormonal contraceptivo, será disponibilizado no SUS em 2023, com a meta de atender 500 mil mulheres até 2026. O método é altamente eficaz, com taxa de falha de apenas 0,05%.

ABRAHCT revela mapeamento das Unidades de Transição de Cuidados, com apenas 32% da demanda atendida. A Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRAHCT) divulgou um estudo inédito sobre as Unidades de Transição de Cuidados (UTCs) no Brasil, revelando a existência de 2.573 leitos, sendo apenas 181 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento destaca a concentração desses serviços em regiões mais desenvolvidas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e aponta uma cobertura de apenas 32% da demanda potencial. O setor, que movimenta R$ 41 milhões mensais e emprega mais de 4,7 mil profissionais, enfrenta desafios como a falta de integração entre os níveis de atenção à saúde e a escassez de profissionais especializados. A ABRAHCT propõe a criação de modelos de remuneração baseados em desempenho e a articulação de políticas públicas para melhorar a situação.