O MPRJ recomenda à prefeitura de Niterói ações contra o racismo nos Jogos Escolares de 2025, após incidentes anteriores. Medidas incluem leitura de mensagens educativas antes das competições.
Na véspera da edição de dois mil e vinte e cinco dos Jogos Escolares de Niterói (JEN), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recomendou à prefeitura a adoção de medidas imediatas para prevenir o racismo durante o evento. A recomendação, emitida em quinze de maio, enfatiza a necessidade de ações educativas e punitivas contra qualquer forma de intolerância. O MPRJ também pediu que a prefeitura informasse, em até dez dias, as providências adotadas para garantir o cumprimento da recomendação ao longo da competição.
A medida foi motivada por um incidente de injúria racial ocorrido na edição anterior dos jogos, onde uma torcedora ofendeu uma atleta com insultos racistas, resultando na interrupção da partida e tumulto entre os presentes. O caso teve grande repercussão, mobilizando autoridades e a comunidade escolar. Para evitar a repetição de tais situações, o MPRJ orientou que, antes de cada atividade, seja feita a leitura de uma mensagem oficial com conteúdo educativo e preventivo.
O conteúdo da mensagem deve deixar claro que atitudes discriminatórias não serão toleradas e que qualquer pessoa identificada cometendo atos de racismo poderá ser responsabilizada, tanto pelo regulamento da competição quanto pela legislação penal vigente. Este ano, a prefeitura anunciou que os Jogos Escolares de Niterói registraram um recorde de participação, com cento e quatro escolas inscritas e dois mil e oitenta alunos competindo em doze modalidades esportivas.
O caso de dois mil e vinte e quatro não foi o primeiro registro de atos racistas durante os jogos. Em dois mil e vinte e dois, alunos de escolas particulares foram acusados de manifestações preconceituosas contra colegas. Um dos casos investigados envolveu um aluno que ofendeu uma aluna de outra escola com insultos racistas durante uma partida. A Subsecretaria de Promoção da Igualdade Racial está distribuindo materiais educativos, como panfletos e adesivos, para conscientizar os jovens sobre a importância do respeito e da igualdade.
Na abertura dos JEN, os secretários de Esporte e Educação fizeram pronunciamentos enfatizando que o preconceito não será tolerado e destacando a importância do espírito esportivo. Além das ações nos jogos, a Subsecretaria desenvolve iniciativas para fortalecer políticas públicas que promovam a inclusão e o combate ao racismo, como o projeto "Além das Cotas", que visa garantir a permanência de jovens negros nas universidades.
Essas ações são fundamentais para criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para iniciativas que promovam a igualdade e o respeito entre os jovens. Projetos que visam a conscientização e a valorização da cultura afro-brasileira merecem apoio e incentivo, pois são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa.
O I Fórum de Experiência do Paciente do IgesDF destacou a importância da humanização no atendimento em saúde, com iniciativas como o prontuário afetivo e a cartilha de alta afetiva. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, enfatizou que a experiência do paciente é tão crucial quanto o tratamento, promovendo um ambiente acolhedor nas unidades de saúde.
Restaurante Popular de Florianópolis, fechado há mais de dois meses, reabrirá como "restaurante da família", excluindo pessoas em situação de rua, gerando críticas da Defensoria Pública e da comunidade.
Tony Tornado, ícone da música brasileira, ergueu o punho em sinal de resistência no Festival Negritudes, relembrando sua prisão em 1971 e a luta contra a desigualdade racial. O evento destacou a importância da resistência e da identidade negra, especialmente em um Brasil que ainda enfrenta altos índices de violência. Tornado, prestes a completar 95 anos, continua a inspirar com sua trajetória de superação e ativismo.
Ator Alan Rocha denuncia agressão racista contra seu filho com deficiência em colégio no Rio de Janeiro. A escola suspendeu o agressor, mas o caso continua em discussão.
Niterói aprova lei que permite passageiras escolherem motoristas do mesmo gênero, visando aumentar a segurança e a presença feminina no transporte por aplicativo. A medida é uma resposta a demandas sociais.
Acidentes com escorpiões no Brasil aumentaram 150% na última década, com mais de 1 milhão de casos entre 2014 e 2023. Especialistas alertam para uma epidemia oculta que pode triplicar até 2033.