Neste ano, 31,3 mil mulheres se alistaram nas Forças Armadas do Brasil, após a abertura do alistamento voluntário. O Ministério da Defesa implementa medidas para garantir segurança e adaptação nos quartéis.
Apenas no segundo ano em que as mulheres puderam se alistar nas Forças Armadas brasileiras, um total de 31,3 mil mulheres já se inscreveram, com o prazo de inscrições se encerrando no dia 30 deste mês. Até o ano passado, as brasileiras estavam restritas a ingressar nas Forças Armadas apenas por meio de concursos para suboficiais e oficiais, o que limitava sua participação. Agora, as jovens podem se alistar voluntariamente ao completarem 18 anos, assim como os homens, que são obrigados a prestar o serviço militar.
O Ministério da Defesa informou que, até a última quinta-feira, 721 mil homens já se alistaram no Serviço Militar Obrigatório. Somente nos primeiros sete dias de janeiro, mais de 15 mil jovens que completam 18 anos em 2025 se alistaram, superando em dez vezes o número de vagas disponíveis, que é de 1.465 em Brasília e em outros 28 municípios de 13 estados.
Atualmente, apenas 10% do efetivo das Forças Armadas é composto por mulheres, totalizando 37 mil em todas as três Forças. Elas atuam predominantemente nas áreas de saúde, ensino e logística, e têm acesso à área combatente por meio de concursos específicos. Neste ano, são oferecidas 1.010 vagas para o Exército, 300 para a Força Aérea e 155 para a Marinha.
As mulheres poderão escolher em qual Força desejam atuar, e essa escolha será avaliada conforme o perfil e local de atuação de cada candidata. O Ministério da Defesa anunciou que irá recrutar mulheres apenas para quartéis que já estejam preparados para recebê-las, com infraestrutura adequada, como quartos e banheiros adaptados.
Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões no próximo ano, o ministério planeja implementar medidas de segurança, como equipamentos de identificação facial e câmeras de segurança nos alojamentos, visando coibir casos de abuso e assédio sexual. Além disso, materiais de combate, como mochilas e coletes, serão ajustados para atender às necessidades das soldadas.
As inscrições podem ser feitas online ou presencialmente nas Juntas de Serviço Militar dos municípios com unidades militares participantes. Após o alistamento, as candidatas passarão por quatro etapas: seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação. Nessa situação, nossa união pode ajudar a garantir que as mulheres tenham um ambiente seguro e acolhedor nas Forças Armadas, promovendo a igualdade de oportunidades e a valorização de suas contribuições.
Luiza Brunet, aos 63 anos, luta incansavelmente pelos direitos das mulheres e refugiados, destacando a urgência da liberdade e dignidade em sua trajetória de superação e ativismo. Ela compartilha sua experiência de violência doméstica e seu compromisso em dar voz às silenciadas, participando de conferências internacionais e apoiando mulheres em situações de tragédia no Brasil.
O youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, enfrenta ameaças após denunciar a exploração sexual de crianças e o envolvimento de influenciadores com apostas. Ele agora utiliza carro blindado e segurança.
A série "Vale Tudo" destaca a luta de Heleninha Roitman, interpretada por Paolla Oliveira, contra o alcoolismo, refletindo a realidade de muitos. O Alcoólicos Anônimos (AA) observa um aumento significativo de mulheres após a pandemia.
No dia 17 de julho, a Folha promove um seminário gratuito em São Paulo sobre as políticas públicas para doenças crônicas, reunindo especialistas e apresentando pesquisa inédita sobre a percepção dos brasileiros. O evento visa discutir as limitações atuais e buscar soluções para o aumento de doenças como diabetes, obesidade e Alzheimer no Brasil.
A Câmara dos Deputados aprovou urgência para o PL 3935/2008, que amplia a licença-paternidade para 15 dias e garante estabilidade no emprego por 30 dias após a licença. A votação final deve ocorrer em agosto.
A cineasta brasileira Marianna Brennand recebeu o Women In Motion Emerging Talent Award 2025 no Festival de Cannes, destacando a representatividade feminina no cinema. A premiação, que ocorreu na Riviera Francesa, também homenageou Nicole Kidman. Brennand, ao ser a primeira brasileira a conquistar o prêmio, enfatizou a importância da visibilidade para todas as mulheres do setor. Seu filme "Manas", que aborda questões sociais na Ilha do Marajó, reflete seu compromisso com narrativas impactantes.