Museu do Índio celebra abril indígena com atividades culturais, incluindo apresentações do povo Fulni-ô e exibições de documentários, culminando no Dia Nacional dos Povos Indígenas.
O Museu do Índio, que se transformará no Museu Nacional dos Povos Indígenas, está promovendo uma série de atividades em abril para celebrar o mês indígena. No dia dezenove, será comemorado o Dia Nacional dos Povos Indígenas, um momento importante para a valorização e mobilização em torno dos direitos dos povos indígenas. As atividades incluem apresentações culturais do povo Fulni-ô, exibições de documentários e rodas de conversa.
Nesta sexta-feira, representantes do povo Fulni-ô, oriundos de Pernambuco, farão uma apresentação de cantos e danças tradicionais a partir das 15h30. Além disso, haverá a exibição de vídeos que destacam aspectos culturais desse povo, bem como a venda de artesanato. As rodas de conversa proporcionarão um espaço para troca de experiências entre indígenas e o público.
Na próxima quinta-feira, o museu realizará uma sessão especial do filme “Kopenawa: sonhar a terra-floresta”, com a presença dos diretores Marco Altberg e Tainá de Luccas. As exibições dos documentários ocorrerão sempre às 19h, seguidas de rodas de conversa que permitirão a interação entre os indígenas, o público e os servidores do museu.
O dia onze contará com a exibição de vídeos que retratam a cultura Fulni-ô, destacando rituais como o ouricuri, que ocorre entre setembro e novembro. O povo Fulni-ô ainda preserva sua língua, o yathê, falada principalmente por adultos e anciãos. A mediação será feita por membros da comunidade Fulni-ô, garantindo uma perspectiva autêntica sobre suas tradições.
Nos dias quinze e dezesseis, serão exibidos documentários que abordam a história do indigenismo brasileiro e as relações entre os povos indígenas e a floresta. O documentário “De Longe Toda Serra é Azul”, de Neto Borges, revisita locais significativos da década de setenta, enquanto “Floresta - Um Jardim que a Gente Cultiva”, de Mari Corrêa, discute o papel dos indígenas na luta contra a crise climática.
O evento culminará no dia dezenove, quando o museu celebrará seus setenta e dois anos de existência. Este é um momento crucial para a mobilização em torno dos direitos dos povos indígenas, especialmente no que diz respeito à preservação de suas culturas e territórios. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a valorização e a resistência cultural dos povos indígenas.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal lançou edital para Organizações da Sociedade Civil participarem do Dia Mundial da Diversidade Cultural. Inscrições até 3 de maio.
Netflix patrocina reforma de R$ 5 milhões na Cinemateca Brasileira. A parceria visa revitalizar a sala Oscarito e atrair mais investimentos para a preservação do cinema nacional.
A Beija-Flor de Nilópolis homenageará o Bembé do Mercado no carnaval de 2026, destacando a resistência do povo preto. A celebração, que é Patrimônio Imaterial da Bahia e do Brasil, busca reconhecimento da Unesco e será tema do desfile da escola, que já iniciou imersão cultural em Santo Amaro. O presidente da Beija-Flor, Almir Reis, e o carnavalesco João Vitor Araújo ressaltam a importância da tradição e sua conexão com a ancestralidade. A edição de 2025 do Bembé ocorrerá em maio, marcando 136 anos de história.
A Casa (Centro Artístico de Santo André) inaugura a mostra cultural Arapyau nesta quinta-feira (26), das 17h às 21h, com entrada gratuita, destacando a ancestralidade indígena por meio de obras de oito artistas. O evento, que faz parte do projeto Casa Arapuá, visa explorar a diversidade cultural brasileira e a importância das culturas indígenas na identidade nacional. Além das exposições, jovens talentos também farão sua estreia artística, enquanto a dupla César & Juliano apresentará uma performance musical. As obras estarão disponíveis para visitação por duas semanas, mediante agendamento.
Museu de Arte de Brasília celebra 65 anos da cidade com atividades gratuitas. O evento, de 19 a 21 de novembro, inclui contação de histórias, oficinas de arte e uma caminhada cultural, promovendo experiências inclusivas e artísticas para todas as idades.
O Memorial dos Povos Indígenas apresenta a exposição "Território da Diversidade", com entrada gratuita até o fim do ano, destacando a cultura e desafios de diversos povos indígenas. A mostra, em parceria com a Aldeia Multiétnica, reúne objetos e relatos dos Krahô, Mebengokre, Fulni-ô, entre outros, promovendo reflexão sobre a história e a luta por direitos dos indígenas no Brasil.