BNDES destina R$ 50 milhões para a recuperação do Museu Nacional, que reabrirá parcialmente em junho de 2024 e totalmente entre 2027 e 2028, após incêndio devastador em 2018.
O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está em processo de recuperação após o incêndio devastador que ocorreu em setembro de 2018, resultando na perda de aproximadamente 17 milhões de itens do acervo. Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um apoio financeiro de R$ 50 milhões para as obras, com a expectativa de reabertura parcial do museu em junho de 2024 e total entre 2027 e 2028.
O projeto de recuperação do Museu Nacional, que inclui a restauração do histórico Palácio de São Cristóvão e a captação de novos acervos, já captou R$ 346,8 milhões, representando 67% da meta total de R$ 516,8 milhões. O BNDES é o maior doador, com um total de R$ 100 milhões, somando os valores anunciados em 2018 e 2020.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, confirmou que parte do bloco 1 será reaberta ao público no dia 5 de junho, data que marca o aniversário de 207 anos do museu. Os visitantes poderão ver o meteorito do Bendegó, um símbolo da resistência do museu, que sobreviveu ao incêndio e está exposto na entrada do palácio.
Além do meteorito, a reabertura incluirá a claraboia da escadaria monumental, que foi restaurada para manter a iluminação natural, e o esqueleto de uma baleia-cachalote, que será pendurado no hall principal. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância do museu para a cultura e a história do Brasil, enfatizando a necessidade de sua recuperação.
O cronograma de reabertura prevê também exposições temáticas em parte das galerias do térreo a partir de 2026. Até o momento, as obras já avançaram com a reforma de 80% dos telhados e 75% das fachadas do palácio, além da restauração de esculturas centenárias de mármore de Carrara.
Neste contexto de recuperação cultural, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que visem a preservação da memória e da história do Brasil. A mobilização em torno do Museu Nacional pode inspirar ações que garantam a continuidade de projetos culturais essenciais para a formação da identidade nacional.
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