Rio de Janeiro inicia sua jornada como Capital Mundial do Livro 2025 com evento cultural. O prefeito Eduardo Paes recebeu o título da Unesco, destacando a importância da leitura e da cultura na cidade. Mais de 200 atividades estão programadas até 2026, incluindo uma Bienal do Livro transformada em parque temático literário. A cerimônia misturou música, dança e tecnologia, homenageando grandes escritores e promovendo a inclusão social.
O Rio de Janeiro iniciou oficialmente sua jornada como Capital Mundial do Livro 2025 em uma cerimônia repleta de homenagens e um espetáculo musical que celebrou a língua portuguesa. O título, concedido pela Unesco, foi entregue ao prefeito Eduardo Paes pela prefeita de Estrasburgo, Jeanne Barseghian, no Teatro Carlos Gomes. O Rio é a primeira cidade de língua portuguesa a receber essa distinção, destacando sua rica tradição literária.
Durante o evento, Paes enfatizou a importância do título, afirmando: "É um ano fundamental. O Rio já foi capital de muita coisa. Agora, é capital dos leitores." Ele mencionou instituições como o Real Gabinete Português e a Biblioteca Nacional, além de destacar a realização de eventos literários, como a Bienal do Livro e o Prêmio Jabuti.
A prefeita Barseghian ressaltou a relevância do acesso ao livro e à leitura, afirmando que "democratiza a sociedade." O plano de ação da cidade inclui iniciativas que vão desde o incentivo à leitura nas escolas até a valorização de projetos culturais nas comunidades, com mais de 200 atividades programadas até abril de 2026.
A Bienal do Livro, principal evento literário do país, promete ser transformada em um "book park", com atrações como roda-gigante temática e labirintos inspirados em obras literárias. Tatiana Zaccaro, organizadora do evento, destacou a ambição de tornar a Bienal uma experiência imersiva e interativa.
A cerimônia também incorporou tecnologia, utilizando inteligência artificial para simular citações de grandes escritores, conectando passado e futuro. O evento contou com performances artísticas que refletiram a diversidade cultural carioca, com a participação de artistas como Thiago Lacerda e Fernanda Abreu, que homenagearam figuras icônicas da literatura.
Isabel de Paula, coordenadora de Cultura da Unesco no Brasil, afirmou que o compromisso com o acesso democrático ao livro foi crucial para a conquista do título. Conceição Evaristo, uma das escritoras homenageadas, destacou a importância da literatura para as classes populares. A união em torno da leitura e da cultura pode ser um passo significativo para transformar a realidade social, promovendo o acesso à literatura e à educação.
O Sesc levará 17 autoras à Feira Literária de Paraty (Flip) 2025, com mesas focadas em vozes femininas e temas como experiências editoriais independentes e poesia. O evento ocorrerá de 30 de julho a 3 de agosto.
Inscrições para o Circula Cultura – Varjão estão abertas até quarta-feira (9) para artistas locais. O evento ocorrerá nos dias 25, 26 e 27, celebrando o aniversário da cidade.
Santa Teresa se prepara para um maio vibrante com a Feira de Cerâmica de Petrópolis e o Festival Vegannezando, promovendo arte e sustentabilidade no Parque Glória Maria. Espera-se atrair milhares de visitantes.
O Dia Nacional da Mulher Sambista, celebrado em 13 de abril, homenageia a contribuição feminina no samba. Quitéria Chagas, figura central na criação da data, destacou a luta por reconhecimento e equidade no gênero. O evento na quadra do Império Serrano incluiu roda de samba, feira de artesanato e o lançamento de seu livro autobiográfico. A programação reafirma a importância de ampliar a voz e o espaço das mulheres na história do samba.
No dia 28 de setembro, um passeio gratuito de Maria Fumaça entre Campinas e Tanquinho promete resgatar a história ferroviária brasileira. A iniciativa, da Prefeitura de Campinas e da ABPF, oferece uma experiência única com paradas históricas e transporte gratuito. As inscrições começam em 20 de setembro, com apenas 40 vagas disponíveis.
Botequins do Rio de Janeiro se transformam em centros culturais, promovendo eventos como aulas de Luiz Antonio Simas e lançamentos de livros de Alberto Mussa, fortalecendo a conexão entre arte e espaço público.