Botequins do Rio de Janeiro se transformam em centros culturais, promovendo eventos como aulas de Luiz Antonio Simas e lançamentos de livros de Alberto Mussa, fortalecendo a conexão entre arte e espaço público.
Os botequins do Rio de Janeiro são mais do que simples bares; eles são centros culturais que promovem a interação social e a troca de conhecimentos. Recentemente, iniciativas como as aulas de Luiz Antonio Simas e os lançamentos de livros de Alberto Mussa têm reforçado essa conexão entre cultura e espaço público, trazendo arte e aprendizado para as ruas da cidade.
Luiz Antonio Simas, professor e historiador, compara os botequins cariocas a uma ágora da Grécia antiga, onde cidadãos se reuniam para debater e compartilhar ideias. Nos botequins, mesas e balcões se tornam palcos para histórias e vivências do cotidiano. Em setembro, Simas ministrou uma aula no bar Madrid, na Tijuca, abordando temas como a luta de Getúlio Vargas contra figuras populares, enquanto os participantes desfrutavam de cerveja e petiscos.
Simas destaca a importância de levar o saber para as ruas, afirmando que a cultura deve circular além dos muros da academia. Ele considera o botequim um espaço de manutenção e circulação do conhecimento, semelhante a bibliotecas e boticas. Após suas aulas, Simas realiza sessões de autógrafos, aproximando-se ainda mais do público.
Alberto Mussa também adota essa abordagem, realizando lançamentos de livros em ambientes informais. No ano passado, ele lançou seu romance “A extraordinária Zona Norte” em um bar, acompanhado de uma roda de samba. Mussa acredita que o ambiente descontraído do bar facilita a interação com novos leitores, tornando a experiência mais acessível e envolvente.
Outros estabelecimentos, como o Braseiro Labuta e o Birosca, também incorporam arte em suas propostas. O Braseiro Labuta exibe obras de artistas contemporâneos, enquanto o Birosca oferece um espaço cultural diversificado, promovendo exposições de fotografias e esculturas. O Chanchada, por sua vez, criou uma banca para vender produtos culturais, atraindo um público variado e estimulando a cena artística local.
Essas iniciativas mostram como os botequins podem ser espaços de resistência cultural e social. A união da comunidade em torno de projetos que valorizam a cultura local é essencial. Apoiar essas iniciativas pode fortalecer ainda mais a cena cultural carioca, promovendo um ambiente onde arte e conhecimento se entrelaçam e florescem.
Inscrições abertas para o projeto Eu Sou Músico em São Sebastião. Jovens a partir de 16 anos podem se inscrever até 10 de maio para formação musical. O projeto, idealizado por Sherwin Morris e apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, oferece dez vagas, incluindo duas para pessoas com deficiência. As audições ocorrerão em maio e as aulas começam em junho, com foco em técnica vocal e composição, além de mentorias e ajuda de custo. Ao final, um show gratuito apresentará as músicas autorais dos participantes.
Netflix investe R$ 5 milhões na reforma da Sala Oscarito da Cinemateca Brasileira, em parceria com o BNDES, totalizando R$ 15 milhões. A revitalização visa modernizar a infraestrutura e preservar a memória audiovisual.
Ney Matogrosso e Sandra Sá homenagearão Cazuza em show no Circo Voador, no dia 11 de julho, com a banda Os Cajueiros. Parte da renda será destinada à Sociedade Viva Cazuza. Ingressos a partir de R$ 80.
Netflix patrocina reforma de R$ 5 milhões na Cinemateca Brasileira. A parceria visa revitalizar a sala Oscarito e atrair mais investimentos para a preservação do cinema nacional.
A quadrilha Formiga da Roça, tradicional do Distrito Federal, se apresenta no "Maior São João do Mundo" em Campina Grande (PB) no próximo sábado, com uma caravana de 90 integrantes. A viagem, marcada para às 4h da manhã, é um marco na trajetória do grupo, atual campeão do Circuito da Liga Independente de Quadrilhas Juninas do DF. A participação foi viabilizada por meio do programa Conexão Cultura DF, e inclui uma imersão cultural na região.
A 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) atraiu mais de 34 mil participantes, destacando discussões sobre feminicídio e racismo, além de homenagens a Paulo Leminski. O evento reforçou a importância da literatura engajada e a presença de editoras independentes.