Atualmente, 385 museus estão fechados no Brasil, representando 9,6% do total, com o Museu Giramundo em Belo Horizonte como exemplo de instituição afetada por altos custos e falta de recursos. A situação é alarmante, com a maioria dos fechamentos ocorrendo em São Paulo e Minas Gerais, e a falta de investimento público e pessoal agrava a crise no setor cultural.
Museus no Brasil enfrentam uma crise financeira severa, resultando no fechamento de 385 instituições, o que representa 9,6% do total de 4.010 museus cadastrados. A situação se agravou após a pandemia e a gestão anterior do governo, que impactou negativamente o setor cultural. O Museu Giramundo, em Belo Horizonte, é um exemplo emblemático, tendo encerrado suas atividades devido a altos custos de manutenção e falta de recursos.
Os museus enfrentam desafios como mofo, cupim e outros danos naturais, exigindo investimentos constantes para a preservação de seus acervos. Com a dificuldade em arrecadar recursos por meio de ingressos e a escassez de apoio governamental, muitas instituições não têm alternativa a não ser fechar as portas. Atualmente, a maioria dos museus fechados pertence ao poder público, com 263 instituições paralisadas, sendo 167 administradas por municípios e 64 por estados ou o Distrito Federal.
São Paulo lidera o número de museus fechados, com 76, seguido por Minas Gerais, com 52, e Rio Grande do Sul, com 36. O presidente do Conselho Internacional de Museus, Diego Vaz Bevilaqua, destaca que muitos dos museus fechados podem estar em reforma, mas a falta de recursos é alarmante. O Museu Giramundo, por exemplo, não conseguiu manter suas atividades desde o auge da pandemia, conforme relata o diretor Marcos Figueiredo, que menciona a dificuldade em cobrir os custos fixos com o valor dos ingressos.
Figueiredo também aponta que as leis de incentivo têm se mostrado insuficientes, com um aumento no número de projetos propostos e recursos limitados. Ele menciona um "represamento" durante o governo anterior, que agora resulta em uma alta demanda reprimida. A falta de fluxo de recursos pode levar à destruição de acervos e à perda de memória cultural, o que é considerado um sinal grave de adoecimento social e político.
O cenário é ainda mais complicado devido à escassez de pessoal nos museus. A falta de concursos públicos e o corte de orçamento do Ministério da Cultura dificultam a contratação de novos funcionários. Ruth Vaz, educadora museal, ressalta que o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) opera com um orçamento mínimo e poucos servidores, o que agrava a situação das instituições culturais em todo o país.
Com a implementação das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, esperava-se um aumento no investimento em cultura, mas muitos municípios reduziram seus próprios aportes. A realidade é que, sem um suporte adequado, muitos museus estão em risco de fechamento definitivo. A união da sociedade civil pode ser fundamental para reverter essa situação e garantir a preservação da memória cultural brasileira, ajudando instituições como o Museu Giramundo a reabrirem suas portas e continuarem a contar suas histórias.
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