A prefeitura de Niterói finaliza o projeto do Parque Lagoa de Itaipu, com previsão de conclusão em dois anos, visando requalificação urbana e ambiental da região. O parque contará com ciclovias, jardins filtrantes e áreas de contemplação, promovendo infraestrutura verde e mobilidade ativa. A vice-prefeita Isabel Swan destaca que o projeto busca recuperar o ecossistema local e melhorar a qualidade de vida da população.
Inspirada pelo sucesso do Parque Orla de Piratininga (POP) Alfredo Sirkis, a prefeitura de Niterói está finalizando o projeto do Parque Lagoa de Itaipu. A previsão é que as obras sejam concluídas em dois anos. O projeto, que está sendo negociado com um banco de desenvolvimento, ainda não teve seu valor divulgado, mas promete trazer melhorias significativas à região, incluindo ciclovias, jardins filtrantes e áreas de contemplação.
A proposta de criação do parque abrange construções e readequações no entorno da Lagoa de Itaipu e faz parte do programa municipal Pro Sustentável 2, que visa a requalificação urbana e ambiental da Região Oceânica. A prefeitura destaca que o objetivo é unir infraestrutura verde, mobilidade ativa e soluções sustentáveis, promovendo a recuperação do ecossistema local e melhorando a qualidade de vida da população.
A Secretaria Municipal do Clima, Resiliência e Defesa Civil informa que já foram realizadas reuniões comunitárias nas fases conceitual e executiva do projeto, com o intuito de integrar as demandas locais ao planejamento. O envolvimento da população continuará nas próximas etapas, garantindo que o parque atenda às necessidades dos moradores e fortaleça o vínculo da comunidade com o espaço.
Isabel Swan, vice-prefeita e secretária municipal de Clima, Resiliência e Defesa Civil, afirma: “Com o Parque Lagoa de Itaipu, vamos unir infraestrutura verde e soluções baseadas na natureza para recuperar o ecossistema da lagoa e oferecer um espaço de convivência e bem-estar para a população.” Os jardins filtrantes, que já fazem parte do POP, também estarão presentes no novo parque, contribuindo para a filtragem das águas pluviais.
O projeto inclui ainda mirantes, restauração da vegetação nativa e proteção da fauna local, com a implantação de abrigos naturais e controle do acesso de animais domésticos. A prefeitura ressalta que a principal lição aprendida com o POP é a atenção às características físicas e biológicas da área, aplicando um olhar multidisciplinar para as variáveis do espaço.
Um dos destaques do Parque Lagoa de Itaipu será a ciclovia de cinco mil quinhentos e cinquenta metros de extensão, que conectará diferentes bairros da Região Oceânica, incentivando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável. Niterói já conta com uma malha cicloviária de oitenta e seis quilômetros. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode transformar a realidade local e beneficiar tanto os moradores quanto o meio ambiente.
A Praia de Botafogo é considerada própria para banho, com águas limpas e avistamento de tartarugas marinhas, após intervenções de saneamento. O Inea confirma a melhoria na balneabilidade, atraindo cariocas e turistas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lançou o Balanço Ético Global (BEG) em preparação para a COP30, que ocorrerá em Belém, propondo ações climáticas e financiamento de US$ 1,3 trilhão anuais. O BEG visa integrar ética nas negociações climáticas, destacando a necessidade de compromisso coletivo para enfrentar a crise ambiental.
A água é vital para a vida, mas a crise climática e a exploração predatória ameaçam seu acesso. É urgente proteger esse recurso, essencial para a saúde e o futuro das crianças.
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A Polícia Federal apreendeu 600 jabutis em um ônibus no Rio de Janeiro, evidenciando o tráfico ilegal de animais silvestres, um crime que compromete a biodiversidade e gera lucros exorbitantes. Os jabutis, que seriam entregues na Baixada Fluminense, foram encontrados em condições precárias, refletindo a gravidade do tráfico, que afeta milhares de espécies no Brasil e no mundo.