O Brasil registra um alarmante aumento no feminicídio, com 1.467 mulheres mortas em 2023. O presidente Lula sancionou leis para proteger vítimas, mas especialistas alertam sobre a falta de recursos e medidas preventivas.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante no feminicídio, com um total de 1.467 mulheres assassinadas por razões de gênero em 2023. Este cenário trágico foi exemplificado pelo caso de Vanessa Ricarte, que, após obter uma medida protetiva, foi morta pelo ex-noivo em Mato Grosso do Sul. Especialistas afirmam que essas mortes são frequentemente "anunciadas" e, portanto, evitáveis, destacando a urgência de medidas eficazes de proteção.
Em resposta a essa situação crítica, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou novas leis que visam aumentar a proteção às mulheres vítimas de violência. Entre as medidas, destaca-se o monitoramento de agressores por meio de tornozeleiras eletrônicas, que alertarão tanto as vítimas quanto a polícia em caso de violação das medidas protetivas. Além disso, novas sanções foram estabelecidas para discriminação de mães em processos seletivos e para crimes de violência psicológica que utilizem tecnologia.
Embora as novas leis sejam um avanço, especialistas expressam preocupação com a falta de recursos para sua implementação. A advogada Alice Bianchini, do Conselho Nacional de Direitos da Mulher, ressalta que a padronização do uso de tornozeleiras eletrônicas é positiva, mas questiona a viabilidade orçamentária. A advogada Rosana Rufino enfatiza que a monitoração pode reduzir os riscos de feminicídio, mas a ausência do Estado nas comunidades periféricas dificulta a aplicação efetiva das leis.
A advogada Camila Duarte, que atua em municípios pequenos, observa que, apesar da Lei Maria da Penha ser considerada uma das mais avançadas do mundo, a falta de recursos e logística ainda limita sua eficácia, especialmente em áreas rurais. Ela destaca que a implementação das novas medidas requer investimentos em treinamento e manutenção dos equipamentos, além de instrução para as vítimas sobre como utilizar o sistema.
A pesquisadora Juliana Brandão, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, alerta que a tecnologia não é uma solução única para o problema da violência contra a mulher. Ela defende que a discussão sobre a violência estrutural deve ser priorizada, pois essa cultura de subordinação de direitos precisa ser enfrentada. Anabel Pessôa, professora de Direito, acrescenta que a inclusão de agressores em grupos reflexivos é uma medida eficaz e de baixo custo que deve ser mais amplamente aplicada.
Essas novas legislações representam um passo importante na luta contra a violência de gênero, mas a implementação efetiva depende de um compromisso coletivo. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial ao apoiar iniciativas que visem a proteção e a reabilitação de vítimas e agressores, contribuindo para a construção de um ambiente mais seguro e justo para todas as mulheres.
Pessoas com deficiência, doenças graves e idosos terão prioridade no recebimento de precatórios, com previsão de R$ 1 bilhão para 16.969 credores em um ano e meio.
Ação de acolhimento em Taguatinga oferece serviços e auxílio a pessoas em situação de rua. O Governo do Distrito Federal, em parceria com diversas secretarias e órgãos, inicia uma ação de assistência social com serviços de saúde, educação e um auxílio financeiro de R$ 600. Além disso, serão disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional. A iniciativa inclui a desmontagem de estruturas ocupadas, com transporte dos pertences dos assistidos.
O Coletivo Noroest estreia "Vértebras Quebradas" em abril de 2025, com dez apresentações em São Paulo e interior, promovendo rodas de conversa e acessibilidade em LIBRAS. O espetáculo explora a resistência de corpos periféricos através da cultura Hip Hop.
A proposta de emenda constitucional que limita a jornada de trabalho a 36 horas semanais pode beneficiar 37% dos trabalhadores formais, segundo estudo do IE-Unicamp. A resistência do setor produtivo se baseia em preocupações sobre custos e produtividade.
Ministério da Saúde investirá em pós-graduação médica em áreas carentes, como patologia clínica e oncologia, e criará o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para melhorar a formação de médicos.
Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica do Brasil, recebeu o Prêmio Laureus como Retorno do Ano, destacando a importância da psicóloga Aline Wolff em sua superação de lesões e desafios mentais. Tite também anunciou pausa na carreira por saúde mental.