Jovens atletas enfrentam o desafio de equilibrar estudos e treinos, necessitando de uma nutrição adequada para garantir saúde e desempenho. Especialistas alertam sobre os riscos de uma alimentação inadequada, destacando a importância de carboidratos complexos e proteínas magras antes e depois das atividades físicas.
Jovens atletas enfrentam o desafio de equilibrar estudos e treinos intensos, o que demanda uma alimentação adequada para suportar o crescimento e a prática esportiva. Segundo Eduardo Reis, nutricionista da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), a fase de crescimento aumenta a necessidade de energia, proteínas, vitaminas e minerais. A prática esportiva intensifica essas exigências, sendo fundamental para o desenvolvimento saudável e a otimização do desempenho.
Especialistas alertam que uma alimentação inadequada pode levar a deficiências nutricionais e a problemas de saúde, como fraturas ósseas e lesões musculares. Fabiana Accioly de Lima, também nutricionista da ABNE, destaca que uma base nutricional deficiente pode comprometer a qualidade de vida na fase adulta. Portanto, é essencial que jovens atletas façam escolhas alimentares corretas, especialmente nas refeições pré e pós-treino.
A alimentação antes do treino deve focar em carboidratos complexos, que fornecem energia de liberação gradual. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, recomenda opções como frutas, pão integral e batata-doce. Alimentos gordurosos e de digestão lenta devem ser evitados, pois podem causar desconforto durante a atividade física. A hidratação também é crucial nesse momento.
No pós-treino, o foco deve ser na recuperação dos estoques de energia e na reparação dos tecidos musculares. Reis sugere uma combinação de carboidratos e proteínas magras, como frango e peixe. A proporção ideal é de quatro partes de carboidratos para uma de proteína, variando conforme a intensidade da atividade e os objetivos individuais. Um acompanhamento nutricional especializado é recomendado para atender às necessidades específicas de cada jovem atleta.
O período pós-treino é conhecido como "janela de recuperação", onde o corpo está mais receptivo à absorção de nutrientes. Aproveitar esse momento de forma adequada pode acelerar a recuperação e melhorar o desempenho em treinos futuros. A nutrição adequada é, portanto, um pilar essencial para o sucesso esportivo e a saúde a longo prazo.
Iniciativas que promovem a conscientização sobre a importância da nutrição para jovens atletas podem fazer uma grande diferença. A união da sociedade civil pode ajudar a garantir que esses jovens tenham acesso a informações e recursos necessários para uma alimentação saudável e equilibrada.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante nas mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com o vírus influenza responsável por 75,4% dos óbitos. O Ministério da Saúde liberou R$ 50 milhões para atendimento e recomenda a ampliação da vacinação.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal contratou 33 novos leitos de UTI, com investimento de R$ 66,2 milhões, para fortalecer o atendimento do SUS. A medida visa ampliar a assistência a casos graves.
Estudo da Universidade Aberta da Catalunha aponta que a quinoa pode reduzir picos glicêmicos e retardar a progressão do diabetes tipo 2 em idosos com pré-diabetes, destacando seus benefícios nutricionais.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou um investimento de R$ 440 milhões para ampliar serviços especializados no SUS em dez estados e no DF, com foco na redução de filas e melhoria no atendimento. O Rio de Janeiro receberá R$ 200 milhões, priorizando ginecologia, ortopedia e oftalmologia.
A vacinação contra a Covid-19 no Rio de Janeiro avança com novas doses para a variante JN.1, priorizando idosos em instituições de longa permanência. A Secretaria Municipal de Saúde inicia a imunização com 20.700 doses, além de 13.040 da Pfizer Baby para crianças de seis meses a quatro anos. O Dia D de vacinação contra a gripe, com mais de 500 mil doses, ocorrerá no próximo sábado em diversos pontos da cidade.
Internações por choque anafilático no Brasil dobraram na última década, com aumento de 42,1% nas consultas a alergistas entre 2019 e 2022. Novas terapias de dessensibilização oral mostram resultados promissores.