A obesidade no Brasil aumentou de 11,8% em 2006 para 24,3% em 2023, levando a novas diretrizes que permitem tratamento farmacológico para IMC abaixo de 30 e cirurgias bariátricas a partir de 14 anos.
A obesidade é uma doença em ascensão no Brasil, com a prevalência saltando de 11,8% em dois mil e seis para 24,3% em dois mil e vinte e três, segundo dados do Ministério da Saúde. A faixa etária mais afetada é de 45 a 54 anos, com 32,6% de homens e 27,5% de mulheres apresentando obesidade. O Atlas Mundial da Obesidade prevê que, se não houver mudanças, 48% da população adulta brasileira será obesa até dois mil e quarenta e quatro.
Recentemente, novas diretrizes para o tratamento da obesidade foram anunciadas, permitindo o uso de medicamentos para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30 e ampliando a indicação de cirurgias bariátricas para adolescentes a partir de 14 anos. A endocrinologista Cynthia Melissa Valério, diretora da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), enfatiza que a obesidade deve ser tratada como uma doença, não apenas suas complicações.
As novas diretrizes incluem 35 orientações para o tratamento farmacológico, priorizando a individualização e a combinação de mudanças no estilo de vida com o uso de medicamentos. A meta é a perda de pelo menos 10% do peso corporal, visando a melhoria de comorbidades como diabetes tipo 2 e hipertensão. O endocrinologista Fernando Gerchman destaca que os resultados têm sido positivos, com pacientes apresentando redução de peso e controle de doenças associadas.
Medicamentos como Ozempic e Wegovy, que contêm semaglutida, têm mostrado benefícios significativos em ensaios clínicos, reduzindo eventos cardiovasculares e a incidência de diabetes tipo 2. É fundamental que médicos e pacientes estejam informados sobre esses tratamentos, pois a conscientização pode facilitar o uso adequado desses fármacos.
Além das diretrizes para tratamento farmacológico, o Conselho Federal de Medicina (CFM) alterou as regras para cirurgias bariátricas, permitindo que adolescentes a partir de 14 anos e pacientes com IMC acima de 30 sejam considerados para o procedimento. Essas mudanças visam oferecer opções de tratamento mais amplas e eficazes para a obesidade e suas complicações.
Com o aumento da obesidade e as novas diretrizes, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a conscientização sobre a obesidade. Projetos que visem a educação alimentar e a promoção de hábitos saudáveis podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas. Nossa união pode ajudar a transformar essa realidade e apoiar aqueles que mais precisam.
Exercícios físicos regulares podem combater a depressão, segundo estudos recentes. A Organização Mundial da Saúde recomenda 150 minutos de atividade moderada semanalmente, destacando a importância do prazer na prática.
Em 2024, o câncer se tornou uma das principais causas de morte no Brasil, com 238.477 óbitos, refletindo uma mudança no perfil de mortalidade e exigindo melhorias no tratamento oncológico pelo SUS. A mortalidade por doenças cardíacas também permanece alta, com 365.772 mortes. A situação é crítica, especialmente em 15% das cidades, onde o câncer já iguala ou supera as mortes por doenças do coração.
Um teste de 60 segundos que envolve listar itens pode detectar sinais iniciais de demência, como Alzheimer. Especialistas afirmam que listar menos de 15 itens aumenta o risco da doença.
Estudo recente na revista Nature apresenta uma artrocentese modificada para tratar a disfunção temporomandibular (DTM), mostrando eficácia na redução de estágios degenerativos da articulação temporomandibular (ATM). O método minimamente invasivo, realizado em Belo Horizonte, promete melhor recuperação e menos complicações.
Estudo revela que a taxa de sobrevida em 10 anos para pacientes com câncer de mama no SUS é de 65,4%, enquanto no sistema privado é de 91,9%, evidenciando desigualdades no acesso ao tratamento.
Ministério da Saúde lança caderneta de vacinação digital no aplicativo Meu SUS Digital, facilitando acesso a informações de saúde infantil. Impressa continua a ser distribuída.