Oito pessoas foram presas em Duque de Caxias, RJ, durante operação do Ibama e da Polícia Civil contra o tráfico de fauna, resultando na apreensão de 313 caranguejos, 6 saguis e outros animais. Um sagui e uma jiboia morreram devido a maus-tratos.

Durante uma operação realizada em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, oito indivíduos foram detidos por crimes relacionados ao tráfico de fauna e maus-tratos a animais silvestres. A ação, que ocorreu em 18 de agosto de 2025, resultou na apreensão de 313 caranguejos, seis saguis, três jacarés, três pássaros e um filhote de jiboia. A operação foi conduzida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em parceria com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Os primatas apreendidos estavam em condições precárias, acondicionados em meias dentro de pequenas bolsas. Infelizmente, um dos saguis não sobreviveu devido ao estado insalubre em que se encontrava. Além disso, a jiboia também morreu após ser pisoteada por um dos criminosos ao perceber a presença das autoridades. A operação resultou em doze autos de infração, totalizando R$ 473,8 mil em multas.
Um dos detidos foi acusado de comercializar petrechos de captura, como alçapões e estilingues. Outro homem foi autuado por vender caranguejos capturados ilegalmente, utilizando redinhas, um petrecho proibido. Apesar da gravidade das acusações, esse último foi liberado após a autuação. As autoridades reforçam a importância da fiscalização e da conscientização da população para combater o tráfico de animais.
Após a apreensão, os caranguejos foram soltos em um habitat apropriado, e os jacarés também serão devolvidos à natureza. Os demais animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Lorena, gerido pelo Ibama. A operação, chamada Mercatio, destaca a necessidade de ações contínuas para proteger a fauna brasileira e garantir o equilíbrio ambiental.
A população desempenha um papel crucial no combate ao tráfico de animais, podendo realizar denúncias anônimas pela Linha Verde do Ibama, através do telefone 0800 061 8080. A conscientização sobre a preservação das espécies é fundamental para a proteção do meio ambiente e a promoção de um futuro sustentável.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na proteção da fauna ameaçada. Projetos que visem a recuperação e a proteção de animais silvestres devem ser apoiados, pois contribuem para a preservação da biodiversidade e do equilíbrio ecológico. Cada ação conta para um futuro mais sustentável.

O aumento de 92% no desmatamento da Amazônia, anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente, compromete a imagem do Brasil e sua liderança na agenda climática global, exigindo ação imediata do governo.

O Senado aprovou novas regras que simplificam o licenciamento ambiental, gerando forte oposição da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que considera a mudança um retrocesso nas conquistas ambientais do Brasil.

Uma equipe de nove biólogos partirá em julho para explorar a biodiversidade do rio Jutaí, focando em roedores e buscando ampliar o conhecimento sobre espécies endêmicas na Amazônia. A expedição, liderada pelo professor Alexandre Percequillo, visa documentar a fauna pouco conhecida da região, essencial para entender a diversidade ecológica e evolutiva.

A COP30, conferência da ONU sobre o clima, será realizada em Belém, Brasil, de 10 a 21 de novembro de 2025, com foco na Amazônia. A nova plataforma COP30 Events visa organizar e divulgar eventos relacionados à conferência, promovendo maior participação e visibilidade. Com a alta demanda por hospedagem, o governo contratou navios de cruzeiro para acomodar participantes, enfrentando críticas sobre os altos preços de hospedagem e a logística do evento.

No painel da 9ª edição do Aberje Trends, especialistas discutiram os desafios da comunicação corporativa em ESG, abordando greenwashing e greenhushing, e a influência da COP30 nas estratégias das empresas.

Uma tartaruga-cabeçuda de 60 anos, chamada Jorge, foi solta após 40 anos em cativeiro e já percorreu a Baía da Guanabara, com expectativa de retornar à Bahia, seu local de nascimento, para reprodução. O projeto de reabilitação envolve diversas instituições e monitora sua trajetória via satélite.