O Pará lidera a degradação florestal na Amazônia, com 57% da perda em junho de 2025, um aumento de 86% em relação ao ano anterior, devido a queimadas e exploração madeireira. A situação é alarmante.

Em junho de 2025, o estado do Pará se destacou como o maior responsável pela degradação florestal na Amazônia, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon. O Pará respondeu por 57% da degradação na região, com um aumento alarmante de 86% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente por queimadas e exploração madeireira, refletindo uma crise ambiental que exige atenção urgente.
O levantamento revelou que seis dos dez municípios com maior cobertura vegetal degradada estão localizados no Pará. Além disso, quatro das dez unidades de conservação mais afetadas pela degradação também se encontram na mesma região. Entre agosto de 2024 e junho de 2025, a Amazônia perdeu 34.924 km² de florestas, uma área superior à da capital de Rondônia, Porto Velho.
Os dados indicam que a degradação florestal em junho afetou 207 km², representando um aumento significativo em comparação ao mesmo período de 2024. Esse cenário é alarmante, considerando que o número de áreas degradadas é quatro vezes maior do que o registrado no ciclo anterior. As queimadas ocorridas em setembro e outubro do ano passado foram apontadas como um dos principais fatores para esse aumento.
A degradação florestal não apenas compromete a biodiversidade local, mas também afeta diretamente as comunidades que dependem da floresta para sua subsistência. A situação exige uma mobilização da sociedade civil para promover ações efetivas de preservação e recuperação das áreas degradadas.
O Pará, sendo a sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas – COP 30, tem a oportunidade de se tornar um exemplo de como a ação coletiva pode reverter a degradação ambiental. A participação ativa da população e de organizações não governamentais é crucial para implementar projetos que visem a recuperação das florestas e a proteção das unidades de conservação.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que apoiem a recuperação ambiental e a preservação da Amazônia. Projetos que visem a restauração das florestas e o fortalecimento das comunidades locais são essenciais para garantir um futuro sustentável para a região.

A COP-30, que ocorrerá na Amazônia, terá o Curupira como mascote, simbolizando a proteção das florestas. O embaixador André Corrêa do Lago enfatiza a importância das florestas e saberes indígenas na luta climática.

Cientista Hugh Montgomery alerta sobre risco de extinção em massa devido às mudanças climáticas, com aumento de até 2,7 °C até 2100, afetando gravemente a biodiversidade e a saúde humana.

Em 2024, a taxa de desmatamento da Mata Atlântica caiu 2%, influenciada por eventos climáticos extremos. O Ibama propõe medidas para fortalecer a proteção do bioma, incluindo revisão de mapas e resoluções.

A Justiça Federal bloqueou R$ 49 milhões de quatro infratores por danos ambientais na Floresta Amazônica, em Lábrea (AM), após uso de fogo em área de 2.623,713 hectares entre 2004 e 2007. A decisão visa restaurar a região e reforçar compromissos ambientais.

Humberto Campana dá continuidade ao sonho do Parque Campana, um espaço de arte e ecologia em Brotas, promovendo educação ambiental e regeneração da natureza após a morte de seu irmão Fernando.

Estudo alerta que até 47% da Amazônia pode alcançar um ponto de não retorno até 2050, devido a fatores como aquecimento e desmatamento, com riscos semelhantes em outras regiões do planeta. A urgência de ações é crítica.