Cresce a pejotização no Brasil, afetando especialmente mulheres grávidas, que enfrentam demissões sem direitos trabalhistas. O STF suspendeu processos sobre a legalidade dessa prática, gerando insegurança e precarização.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a tramitação de processos que discutem a legalidade da pejotização, prática que permite a contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas, evitando encargos trabalhistas. Essa decisão ocorre em um contexto onde mulheres grávidas enfrentam demissões sem direitos, como evidenciado pelo caso de Grace Venâncio de Brito Urbinati, que foi demitida ao informar sua gravidez. A fisioterapeuta, contratada como Microempreendedora Individual (MEI), não teve acesso a benefícios como licença-maternidade e estabilidade no emprego.
Grace relatou que, após a demissão, sua renda caiu drasticamente, levando-a a buscar trabalho como freelancer, mas recebendo menos da metade do que ganhava anteriormente. Ela tentou reivindicar seus direitos na Justiça, mas a suspensão dos processos pelo STF impede essa possibilidade. A pejotização, que tem crescido no Brasil, é vista por muitos como uma forma de precarização do trabalho, especialmente para mulheres, que frequentemente são demitidas durante a gestação.
Larissa, outra mulher afetada, também foi demitida enquanto grávida. Ela trabalhava como PJ em uma agência de marketing e enfrentou comentários desestimulantes sobre sua capacidade de conciliar trabalho e maternidade. A insegurança no emprego a levou a aceitar trabalhos como freelancer, uma situação que não era seu desejo inicial. A pressão para se adaptar a um novo modelo de trabalho, que não oferece garantias, é uma realidade para muitas mulheres no mercado.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que apenas três por cento das mulheres em vínculos formais solicitaram licença-maternidade em 2023, um número alarmante que indica a precarização do trabalho feminino. Além disso, uma em cada cinco mulheres é demitida até dois anos após a licença-maternidade, evidenciando a falta de proteção no mercado de trabalho. As trabalhadoras contratadas como PJ não têm acesso a direitos básicos, como férias, 13º salário e estabilidade.
A pejotização é um tema controverso, com especialistas divididos sobre sua legalidade e impacto. Enquanto alguns defendem que essa prática oferece flexibilidade e autonomia, outros alertam que ela pode mascarar vínculos de emprego e prejudicar trabalhadores, especialmente mulheres. O STF convocou uma audiência pública para discutir a questão, reconhecendo sua relevância econômica e social.
O aumento da pejotização e a precarização do trabalho exigem uma resposta da sociedade. Projetos que visam apoiar mulheres grávidas e mães no mercado de trabalho são essenciais para garantir direitos e dignidade. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitas trabalhadoras que enfrentam desafios diários em busca de segurança e reconhecimento profissional.

A Câmara dos Deputados aprovou urgência para projeto que combate a "adultização" de crianças e adolescentes nas redes sociais, após repercussão de vídeo do influenciador Felca. O texto, já aprovado no Senado, estabelece responsabilidades para plataformas digitais e visa proteger menores de crimes como pedofilia. A proposta, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-ES), exige que redes sociais adotem um "dever de cuidado". Apesar do apoio geral, há críticas de parlamentares da oposição sobre regulamentações consideradas excessivas.

O Congresso Nacional derrubou vetos do presidente Lula sobre a lei de energia eólica offshore, prevendo um impacto de R$ 197 bilhões na conta de luz até 2050, evidenciando falhas no planejamento energético do Brasil.

O estudo “Gerações sem idade” revela que a população brasileira com 60 anos ou mais cresceu 57% em 12 anos, levantando preocupações sobre a Previdência Social e a inclusão no mercado de trabalho.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) celebrou o Dia do Assistente Social com um evento que discutiu a crise ambiental e seu impacto na saúde. A programação incluiu palestras e troca de experiências, destacando a importância da atuação dos assistentes sociais diante das emergências ambientais. A gerente de Serviço Social, Mariana Mota, enfatizou a necessidade de atualização constante para enfrentar os desafios que afetam a saúde da população.

O Hospital de Base do Distrito Federal lançou o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc) para melhorar a recuperação de pacientes e reduzir complicações. A iniciativa, que será expandida para o Hospital Regional de Santa Maria, visa estabelecer um padrão de excelência em saúde.

Pesquisadores do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (IDOR) e da UFRJ descobriram que a técnica de neurofeedback pode reorganizar conexões cerebrais em menos de uma hora, oferecendo novas esperanças para tratamentos de AVC, Parkinson e depressão.