Mudanças simples no cotidiano podem prevenir até 45% dos casos de demência, afirmam neurologistas. Dicas incluem uso de capacetes, protetores auriculares e cuidados com a saúde.
A saúde cerebral e a prevenção do declínio cognitivo são temas cada vez mais relevantes, com especialistas afirmando que até 45% dos casos de demência podem ser evitados com mudanças simples no estilo de vida. Eva Feldman, professora de neurologia no Instituto de Neurociência da Universidade de Michigan, destaca que é crucial começar a cuidar do cérebro o quanto antes, pois danos cerebrais são irreversíveis. Neurologistas e neurocientistas compartilham dicas práticas para proteger a saúde cerebral.
Uma das recomendações mais importantes é o uso de capacetes durante atividades como andar de bicicleta e esquiar. Traumas repetidos na cabeça podem levar a condições como a encefalopatia traumática crônica (ETC), que afeta a cognição e pode resultar em demência. Além disso, o uso de protetores auriculares é aconselhado, especialmente para pessoas mais velhas, já que a perda auditiva está associada a um risco maior de demência.
Exames de visão regulares também são essenciais. Um estudo recente revelou que um terço dos adultos com mais de setenta e um anos e comprometimento visual moderado a grave apresentava demência. A realização de exames de vista e o uso de óculos corretivos podem minimizar esse risco. A prática de exercícios físicos, mesmo que leves, como caminhadas, é outra recomendação importante, pois aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro.
Gerenciar os níveis de colesterol é fundamental para a saúde cerebral. O colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecido como "ruim", pode restringir o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando o risco de derrame e declínio cognitivo. Uma dieta equilibrada, rica em leguminosas, grãos integrais e frutas, aliada a exercícios regulares, pode ajudar a manter os níveis de colesterol sob controle.
A higiene bucal também desempenha um papel importante na saúde cerebral. Infecções orais podem se espalhar e causar problemas que afetam o cérebro. Usar fio dental e escovar os dentes regularmente é essencial para prevenir doenças gengivais, que estão ligadas à demência. Além disso, manter uma vida social ativa, como participar de clubes do livro ou encontros com amigos, pode ajudar a combater a solidão e seus efeitos negativos na saúde mental.
Por fim, a qualidade do sono é crucial para a saúde cerebral. Melhorar os hábitos de sono pode ajudar a consolidar memórias e eliminar detritos celulares do cérebro. Em situações de poluição do ar, o uso de máscaras pode reduzir a exposição a partículas nocivas que afetam a saúde cognitiva. Em um cenário onde a saúde cerebral é uma prioridade, iniciativas que promovam a conscientização e o apoio a projetos de saúde mental podem fazer uma grande diferença na vida de muitos.
Cientistas descobriram anticorpos no sangue de Tim Friede, que injetou veneno de cobra por 18 anos, criando um potencial antídoto universal contra picadas. A pesquisa mostra resultados promissores em camundongos.
Projeções para 2024 indicam 32 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil, com a Região Sul liderando em incidência e mortalidade, enquanto a indústria do tabaco tenta atrair novas gerações.
Kelly Willis, da Forecasting Healthy Futures, lidera evento no Rio sobre saúde e mudanças climáticas, destacando a urgência de sistemas de saúde resilientes e vacinas.
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