Estudo da UFSCar investiga a diversidade de vespas parasitoides no Amazonas, focando no controle biológico de pragas em lavouras de mandioca até 2026. A pesquisa visa preencher lacunas de conhecimento na região.
Uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando a diversidade de vespas parasitoides no interior do Amazonas, com foco no controle biológico de pragas em lavouras de mandioca. A doutoranda Gabriela do Nascimento Herrera, responsável pelo estudo, destaca que as informações sobre essas espécies são limitadas, especialmente em relação à mandioca, que é crucial para a subsistência na região Norte do Brasil.
A Amazônia é um bioma pouco explorado em termos de vespas parasitoides, com lacunas de conhecimento que abrangem tanto a diversidade vertical quanto horizontal. O projeto, apoiado pela FAPESP, visa contribuir para o entendimento da diversidade de Ichneumonoidea, um grupo de vespas que desempenha papéis importantes no controle biológico e na polinização.
O estudo se concentra na comparação da diversidade, riqueza e abundância dessas vespas em diferentes estratos de solo e em épocas do ano. A escolha da Amazônia para a pesquisa se deve à falta de informações e às origens da pesquisadora na região, que é considerada ecologicamente significativa por ser uma área preservada.
As coletas mensais estão sendo realizadas em áreas de mata nativa e lavouras de mandioca no município de Guajará, no Amazonas, desde maio de 2025 e continuarão até fevereiro de 2026. A pesquisa também analisa as diferenças na ocorrência das vespas entre a mata nativa e as lavouras, identificando possíveis espécies que podem ser utilizadas para o controle biológico na cultura da mandioca.
Gabriela ressalta que a maioria dos agricultores na região são pequenos produtores que mantêm práticas conservadoras, utilizando pouco maquinário e defensivos agrícolas. Isso contribui para a preservação das características originais da região, favorecendo a pesquisa sobre a biodiversidade local.
Iniciativas como essa são fundamentais para o desenvolvimento sustentável da agricultura na Amazônia. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que buscam promover a pesquisa e a conservação da biodiversidade, beneficiando tanto os agricultores quanto o ecossistema local.
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