Vereadora Thais Ferreira revela desigualdade nas praças da Barra e Recreio, que carecem de brinquedos acessíveis e fraldários, apesar de melhores condições em comparação a outras áreas do Rio. A fiscalização busca melhorias.
As praças da Barra e do Recreio, localizadas na Área de Planejamento 4 (AP4) do Rio de Janeiro, apresentam condições superiores em comparação a outras regiões da cidade, como a Zona Norte. No entanto, um levantamento realizado pela vereadora Thais Ferreira (PSOL) aponta que essas praças ainda carecem de brinquedos acessíveis e fraldários, revelando desigualdades sociais e raciais. O relatório, intitulado “Qual criança tem o direito de brincar?”, foi elaborado a partir da avaliação de 138 praças, utilizando critérios da iniciativa internacional Urban 95.
O estudo considerou aspectos como acessibilidade, limpeza, iluminação e segurança. Thais Ferreira destacou que, apesar da melhor conservação das praças da AP4 em relação a outras áreas, a falta de equipamentos adequados para crianças com deficiência e para famílias com bebês é alarmante. A vereadora observou que a maioria da população na Zona Norte e na AP5 é negra, enquanto a AP4 tem uma maioria branca, o que acentua a disparidade no acesso a espaços de lazer.
Durante um mês, a equipe da vereadora visitou praças que já eram monitoradas e outras que apresentavam demandas da população. O objetivo é pressionar a prefeitura por reparos e investimentos. Desde 2021, a fiscalização foi intensificada, e o relatório foi elaborado para ser entregue a autoridades municipais. A pesquisa revelou que nenhuma das praças da AP4 avaliadas possui fraldários ou brinquedos acessíveis, embora esses equipamentos sejam exigidos por leis municipais.
Além da falta de brinquedos e fraldários, o relatório apontou que a iluminação é considerada boa em menos da metade das praças avaliadas. A maioria do mobiliário, como mesas e bancos, está em estado precário. A vereadora enfatizou que muitos espaços de lazer estão tão abandonados que a população não os reconhece mais como praças. A percepção de insegurança também é um fator que afasta as famílias desses locais.
A Praça do Pomar, na Barra, destacou-se como a melhor avaliada, com boa conservação e segurança. No entanto, outras praças, como a do Euphemio e a Jornalista Odylo Costa Filho, precisam de reformas. A presidente da Associação de Moradores do Recreio, Simone Kopezynski, mencionou problemas de depredação e a necessidade de urbanização em algumas áreas, reforçando a importância de um projeto de ocupação e manutenção das praças.
A Comlurb, responsável pela manutenção das praças, informou que realiza reparos regularmente e que a iluminação pública é monitorada. A Fundação Parques e Jardins também se comprometeu a implantar brinquedos acessíveis em novos projetos. Em um contexto onde o direito ao lazer é fundamental, a mobilização da sociedade civil pode ser crucial para garantir que as crianças tenham acesso a espaços adequados e seguros para brincar.
O INSS agora concede salário-maternidade a autônomas com apenas uma contribuição, seguindo decisão do STF. A mudança, que pode custar até R$ 16,7 bilhões até 2029, visa igualar direitos entre seguradas.
O Centro de Inovação para Transição Energética (Etic) da USP promove concurso em que órgãos do setor elétrico desafiam a academia a apresentar soluções inovadoras, com prêmios de R$ 25 mil. Inscrições até 21 de maio.
A centésima edição da Feira do Troca em Olhos d'Água homenageia Laís Aderne, idealizadora do evento, com uma programação cultural rica e a valorização da cultura local. O evento, que ocorre na Praça Santo Antônio, destaca a prática do escambo e a força do artesanato, promovendo um encontro vibrante entre comunidade e tradição.
Letícia Moschioni, fundadora da Finscale, lidera uma equipe feminina e promove a inclusão no setor de fintechs, visando transformar o mercado com mais diversidade e impacto social. A consultoria já ajudou mais de 200 startups e projeta um faturamento de R$ 6 milhões até 2025.
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O deputado federal Rodrigo Gambale propôs um projeto de lei que permite deduzir despesas veterinárias no Imposto de Renda, visando combater o abandono de animais e promover o bem-estar animal no Brasil. A medida busca aliviar o ônus financeiro para famílias de baixa renda, incentivando cuidados adequados e prevenindo doenças transmissíveis.