Produtores de mel orgânico no Piauí buscam apoio do governo brasileiro para enfrentar tarifas de importação de 50% impostas pelos EUA, essenciais para sua subsistência e a de 40 mil famílias.

Produtores de mel orgânico no Piauí enfrentam sérias dificuldades devido às tarifas de importação de cinquenta por cento impostas pelo governo dos Estados Unidos. Essa medida, assinada pelo presidente Donald Trump, afeta diretamente a exportação do mel, produto essencial para a subsistência de cerca de quarenta mil famílias no Nordeste, especialmente no Maranhão e no Piauí. Os produtores estão buscando apoio do governo brasileiro para cobrir essas tarifas e garantir a continuidade de suas atividades.
Samuel Araújo, CEO do Grupo Sama, destacou que o governo poderia custear parte das novas taxas, o que ajudaria na negociação com clientes internacionais. Além disso, os produtores solicitam linhas de crédito subsidiado para manter a cadeia produtiva, que já enfrenta altos custos com licenças necessárias para exportação. Araújo enfatiza que a interrupção nas vendas do mel pode ter um impacto social significativo, atingindo toda a rede de pequenos e microprodutores.
Os produtores também pedem isenções fiscais, como a liberação de créditos de PIS/Cofins e ICMS, além de negociações para reduzir as tarifas. Araújo alerta que a taxa de cinquenta por cento torna os negócios inviáveis e que a possibilidade de encontrar novos mercados do porte dos Estados Unidos é incerta. Ele ressalta que a maioria da produção brasileira de mel orgânico é destinada ao mercado americano, representando entre quarenta e cinquenta mil toneladas por ano.
O consumo de mel no Brasil é baixo, com a população associando o produto mais a remédios do que a alimentos energéticos. Em contrapartida, os mercados europeu e americano têm hábitos de consumo diferentes, com o primeiro apresentando exigências mais rigorosas. Araújo observa que, nos Estados Unidos, a maior parte da produção de mel é utilizada para polinização, o que diminui o impacto das importações na indústria local.
A tarifa de importação de cinquenta por cento foi implementada em resposta a políticas do governo brasileiro, segundo a Casa Branca. O governo americano também iniciou uma investigação sobre práticas comerciais desleais do Brasil, o que pode resultar em punições adicionais. Apesar das tentativas do governo brasileiro de negociar a tarifa, até o momento não houve sucesso, mas as autoridades acreditam que ainda há espaço para diálogo.
Nessa situação crítica, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar os produtores de mel orgânico e garantir a continuidade de suas atividades. Projetos que visem ajudar essas famílias a superar as dificuldades impostas pelas tarifas podem fazer a diferença e preservar a cadeia produtiva, essencial para a economia local e para a segurança alimentar.

O Sistema Único de Saúde (SUS) inicia atendimentos em hospital particular, beneficiando oito pacientes, incluindo uma criança, através da troca de dívidas das operadoras de saúde por serviços médicos. A medida visa reduzir filas e melhorar o acesso à saúde.

O projeto Música nos Hospitais, da Associação Paulista de Medicina, ampliará seu alcance em 2025, incluindo apresentações para estudantes da rede pública de São Paulo. A Orquestra do Limiar, sob a regência do médico e maestro Samir Rahme, se apresentará para cerca de 150 alunos e professores, oferecendo uma experiência musical única. A iniciativa, que já beneficiou mais de 200 instituições de saúde desde 2004, agora busca também impactar a juventude, promovendo o acesso à música e seus benefícios.

Projeto social de boxe retoma atividades sob viaduto em São Paulo após dois anos de interdição, enfrentando desafios como falta de documentação e ameaças de despejo. Voluntários ajudam a reerguer a iniciativa que transforma vidas.

A passeata 'Lei do Pai Presente' mobilizou milhares na Avenida Paulista, em São Paulo, clamando pela ampliação da licença-paternidade para 30 dias. O projeto de lei, que já tramita há 17 anos, recebeu urgência na Câmara dos Deputados.

Mariana Rios, após um aborto espontâneo em 2020, criou a plataforma Basta Sentir e agora recomeça a FIV aos 39 anos, enfrentando desafios e promovendo apoio emocional entre mulheres.

Conceição Evaristo, linguista e escritora, destacou na Flip a escrita como espaço de libertação para mulheres negras, incentivando novas vozes literárias. Sua fala enfatiza a importância da produção textual como afirmação do corpo feminino em uma sociedade que o marginaliza.