Em 2024, apenas 76% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão no ensino médio, abaixo da meta de 85% do Plano Nacional de Educação. O programa Pé-de-Meia busca reduzir a evasão escolar, que caiu para 3,6%.

A proporção de adolescentes de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio no Brasil alcançou 76% em 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014 era de 85%. Apesar da melhoria em relação a anos anteriores, a evasão escolar ainda é uma preocupação, embora tenha caído para 3,6% no primeiro ano do ensino médio.
Gestores educacionais destacam que o primeiro ano do ensino médio é um período crítico, onde muitos alunos enfrentam a tentação de abandonar os estudos em busca de trabalho. A concorrência com o mercado de trabalho é intensa, especialmente em regiões com altos índices de desemprego e oportunidades de emprego. Dados do economista Naercio Menezes Filho, do Insper, mostram que a renda média de quem conclui o ensino superior é significativamente maior, alcançando R$ 6.160, em comparação com R$ 2.655 para aqueles que apenas completam a educação básica.
Para combater a evasão, o governo federal lançou o programa Pé-de-Meia, que oferece pagamentos mensais de R$ 200, condicionados à matrícula e frequência escolar. Além disso, uma parte desse valor é depositada como uma poupança, totalizando R$ 9,2 mil ao final de três anos, caso o aluno complete o ensino médio. Essa iniciativa visa incentivar a permanência dos jovens na escola e reduzir a evasão.
Os dados do Censo de 2024 indicam um leve aumento nas matrículas nas redes públicas, com 6.759.848 alunos, em comparação a 6.690.396 em 2023. A Pnad também revela que a proporção de adultos com 25 anos ou mais que concluíram a educação básica subiu de 46% em 2016 para 56% em 2024. No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios, especialmente no Nordeste, onde apenas 47% da população nessa faixa etária completou o ensino médio.
As desigualdades raciais também são evidentes nos dados educacionais. Adultos brancos têm uma média de escolaridade de 11 anos, com 63,4% desse grupo completando o ensino médio. Em contrapartida, pretos e pardos têm uma média de 9,4 anos de escolaridade, com apenas 50% concluindo a educação básica. Essas disparidades refletem a necessidade de políticas públicas mais eficazes para garantir igualdade de oportunidades educacionais.
Embora o Brasil tenha avançado nas taxas de conclusão do ensino médio, a situação ainda requer atenção. Projetos que visam apoiar a educação e a permanência dos jovens na escola são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para ajudar a transformar a realidade educacional, garantindo que mais jovens tenham acesso a uma formação de qualidade e, consequentemente, a melhores oportunidades no futuro.

Resultados do Saeb de 2023 revelam que 44,9% dos alunos do 5º ano no Brasil não estão adequadamente alfabetizados, refletindo uma crise educacional que se agrava desde 2017. A situação é alarmante, com quase 1 milhão de crianças enfrentando dificuldades em leitura, o que compromete seu aprendizado em outras disciplinas. A desigualdade racial e socioeconômica se intensifica, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão social.

O Brasil enfrenta um déficit de mão de obra qualificada na Revolução 4.0, com a necessidade de formar 14 milhões de trabalhadores até 2027, impactando a competitividade industrial. A falta de profissionais capacitados, especialmente em Tecnologia da Informação, é alarmante, com 81% dos empregadores enfrentando dificuldades. A mudança de interesse dos jovens pela indústria para o empreendedorismo agrava a situação.

Hospital Regional de Santa Maria promove II Encontro de Conscientização sobre atendimento a pacientes com Transtorno do Espectro Autista, abordando humanização e inclusão social.

A Saint Paul Escola de Negócios, fundada por José Cláudio Securato, se uniu à EXAME Educação, ampliando seu impacto na educação executiva na América Latina. A integração fortalece a oferta de cursos e a qualidade do ensino.

A violência escolar triplicou em dez anos, com 13,1 mil atendimentos em 2023. A Fapesp destaca que a maioria dos casos envolve agressões físicas e psicológicas, com amigos como agressores em 35,9% das situações. Especialistas apontam melhorias nos registros e comunidades virtuais como fatores do aumento. Iniciativas são necessárias para reduzir essa crise.

A Fiocruz abriu inscrições para a segunda turma do Programa VigiFronteiras-Brasil, com 75 vagas para mestrado e doutorado, priorizando ações afirmativas e novos locais de aulas. O programa visa fortalecer a vigilância em saúde nas fronteiras do Brasil e países vizinhos, com início das aulas previsto para janeiro de 2026.