Quatro escolas brasileiras estão na disputa pelo prêmio World’s Best Schools 2025, destacando-se por projetos inovadores em áreas como violência e inclusão digital. A votação popular vai até 9 de julho.
Quatro colégios brasileiros estão entre os finalistas do prêmio World’s Best Schools 2025, promovido pela T4 Education, uma plataforma que conecta mais de duzentos mil educadores de mais de cem países. As instituições competem em categorias que reconhecem inovações e superação de desafios educacionais. A votação popular para o prêmio está aberta até 9 de julho.
As escolas finalistas incluem duas públicas na categoria Superando Adversidades: a Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire, de Porto Alegre (RS), e a Escola Estadual Parque dos Sonhos, de Cubatão (SP). As outras duas finalistas são a Escola COC São Luís, de São Luís (MA), na categoria Colaboração Comunitária, e o Colégio Sesi – Indústria Portão, de Curitiba (PR), na categoria Apoiando Vidas Saudáveis.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire compete com o projeto "Em Busca dos Jardins", que aborda a violência sexual e a pobreza menstrual, promovendo a educação sobre esses temas. O projeto envolve alunos na criação de materiais educativos, incluindo um livro infantil, e se estende a eventos em outras escolas da região.
A Escola Estadual Parque dos Sonhos se destaca por sua abordagem pedagógica que combate a violência e a desigualdade. O projeto "A Escola Vai à Sua Casa" aproxima professores e famílias, resultando em um aumento de quinhentos por cento na taxa de matrícula. Mais de vinte escolas da região adotaram iniciativas inspiradas por essa experiência.
A Escola COC São Luís integra o Educa2030 ao seu currículo, focando na inclusão digital e na preparação dos alunos para o mercado de trabalho tecnológico. O projeto desenvolve habilidades em inteligência artificial, alfabetização digital e criatividade. O Colégio Sesi – Indústria Portão promove uma relação saudável com a alimentação, envolvendo crianças em todas as etapas do processo, desde o plantio até a preparação de receitas.
Os vencedores de cada categoria serão anunciados em outubro e receberão prêmios que totalizam R$ 271 mil, além de um ano de acesso ao programa Best School To Work. Projetos como esses merecem apoio e reconhecimento, e a união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que promovam a educação e a inclusão social.
O programa Piauí Saúde Digital, com teleconsultas e IA, reduziu em mais de 27% a mortalidade por infarto e AVC em um ano, melhorando o acesso à saúde no estado. A telemedicina se destaca como solução para desigualdade no atendimento médico.
Iniciativas como o "Living Lab" da Unicamp e a telecolposcopia em comunidades indígenas estão transformando o acesso à saúde no Brasil, permitindo consultas e exames a distância em áreas remotas. Essas ações visam reduzir desigualdades e ampliar o cuidado médico.
Marion Nestle, aos 88 anos, continua a influenciar o debate sobre nutrição e saúde, criticando o lobby da indústria alimentícia e elogiando as diretrizes alimentares inovadoras do Brasil. Sua obra "Food Politics" revolucionou a percepção sobre a responsabilidade individual na alimentação.
O Rio de Janeiro sediará a 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres de 22 a 24 de agosto, reunindo 462 delegadas para discutir propostas de igualdade e justiça social. O evento contará com a presença da ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e encerrará com a escritora Conceição Evaristo.
Neste ano, 31,3 mil mulheres se alistaram nas Forças Armadas do Brasil, após a abertura do alistamento voluntário. O Ministério da Defesa implementa medidas para garantir segurança e adaptação nos quartéis.
Durante a Festa Literária Internacional de Paraty, Alia Trabucco Zerán e Lilia Guerra debateram o trabalho doméstico e suas implicações sociais em suas obras, gerando reações intensas entre leitoras. As autoras destacaram a importância de dar voz a personagens que representam desigualdades na América Latina.