Um relatório da Fiocruz revela que reduzir em 20% o consumo de álcool no Brasil poderia evitar 10.400 mortes anuais e economizar R$ 2,1 bilhões em produtividade. A pesquisa destaca a urgência de políticas tributárias para conter o consumo.

Um novo relatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que uma redução de 20% no consumo de álcool no Brasil poderia evitar anualmente 10.400 mortes, o que equivale a uma morte a cada hora. Além disso, essa diminuição poderia resultar em uma economia de R$ 2,1 bilhões em perdas de produtividade, destacando a urgência de políticas tributárias para conter o consumo.
O estudo, conduzido pelo pesquisador Eduardo Nilson, sugere que a economia gerada seria equivalente a 58% do orçamento do programa Farmácia Popular para 2024. As perdas econômicas relacionadas às mortes prematuras impactam a renda familiar e a economia nacional, especialmente entre pessoas em idade produtiva.
A pesquisa, que se baseia nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que uma redução de 10% no consumo de álcool também poderia salvar 4.600 vidas e gerar uma economia de R$ 1 bilhão. O estudo, intitulado "Estimação do Impacto de Diferentes Cenários de Redução do Consumo de Álcool no Brasil", foi solicitado por organizações de saúde e utiliza uma metodologia de análise comparativa de risco.
O relatório considera 24 doenças associadas ao consumo de álcool, incluindo cirrose, tuberculose e diversos tipos de câncer. Os gastos diretos do Sistema Único de Saúde (SUS) com hospitalizações relacionadas ao álcool somam R$ 1,1 bilhão por ano, com os homens representando 74% dessas despesas.
Além dos problemas de saúde, o álcool está ligado a comportamentos violentos, como acidentes de trânsito e violência doméstica, especialmente entre homens jovens. O impacto econômico da mortalidade prematura é significativo, pois considera a expectativa de vida produtiva dos indivíduos, sendo mais grave para aqueles que falecem precocemente.
Para atingir as metas da OMS, a implementação de um imposto seletivo sobre o álcool é considerada uma estratégia eficaz. Essa medida, se bem aplicada, pode reduzir o consumo e deve ser discutida no Congresso. A sociedade civil pode desempenhar um papel importante em apoiar iniciativas que promovam a saúde e a conscientização sobre os riscos do consumo de álcool, ajudando a transformar essa realidade.

Microplásticos foram detectados em testículos humanos, associando-se a doenças inflamatórias intestinais e complicações cardíacas. O estudo de Matthew Campen, da Universidade do Novo México, revela a ubiquidade dessas partículas no corpo humano, exigindo ações para reduzir a exposição. Especialistas sugerem evitar alimentos ultraprocessados e trocar recipientes plásticos por opções de vidro para minimizar riscos à saúde.
O Ministério da Saúde iniciou uma inspeção em farmácias do Programa Farmácia Popular, após garantir a gratuidade total dos medicamentos desde fevereiro de 2025. A ação visa prevenir irregularidades e retomar a fiscalização, interrompida em 2021.

Estudo em São Paulo revela 2.351 casos de torção testicular entre 2008 e 2016, com taxa de 21,61 por 100 mil homens no SUS, destacando a urgência do tratamento para evitar complicações graves.

Teste simples de levantar da cadeira pode indicar saúde funcional e risco de mortalidade em idosos. Dificuldades nesse movimento sinalizam problemas de saúde e longevidade.
Hospital de Base do DF realiza cirurgias inovadoras em curso internacional. Evento promoveu intercâmbio de técnicas minimamente invasivas para tratamento de câncer de pulmão, beneficiando pacientes do SUS.

A miopia, condição que afeta a visão de longe, pode aumentar 54% no Brasil até 2030, segundo a OMS. Celebridades como Kylie Jenner e Tiger Woods também convivem com a doença, que exige atenção e prevenção.