A recente sanção da Lei nº 15.177/2025 estabelece a reserva de 30% das vagas em conselhos de estatais para mulheres, incluindo cotas para mulheres negras e com deficiência, promovendo equidade no serviço público. Essa medida é um passo importante na luta por maior participação feminina em cargos de liderança, em um contexto onde a presença de mulheres diminui nas hierarquias.
O debate sobre a reforma administrativa no Brasil ganhou novo impulso com a criação de um grupo de trabalho na Câmara dos Deputados. As discussões abordam temas como o fim dos supersalários, gestão de desempenho e reestruturação de carreiras no serviço público. Contudo, a promoção da equidade para mulheres e pessoas negras, especialmente em cargos de liderança, continua sendo uma questão negligenciada. Dados recentes mostram que a presença feminina diminui nas posições mais altas da administração pública federal.
Conforme levantamento do Movimento Pessoas à Frente, as mulheres ocupam 50,1% das posições de média liderança, mas apenas 31,9% nas funções mais estratégicas, como secretarias executivas. Quando se considera a raça, apenas 10,6% dessas funções são ocupadas por mulheres negras. Em contrapartida, uma análise da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) revela que mulheres brancas e negras têm nível de escolaridade superior ao dos homens em suas respectivas categorias raciais.
Os dados do Observatório de Pessoal do Ministério da Gestão indicam que os homens representam 58,4% da força de trabalho no Executivo federal, enquanto as mulheres são 41,6%. No entanto, nos últimos cinco anos, 53,6% das novas vagas foram preenchidas por mulheres. Uma pesquisa de 2024 da cientista política Michelle Fernandez aponta que 45,7% das mulheres entrevistadas relataram desrespeito e assédio moral como barreiras à ascensão profissional, enquanto 71,4% mencionaram dificuldades em conciliar carreira e responsabilidades familiares.
Em 2024, mais de seis mil casos de assédio foram denunciados no Executivo federal, mas a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que o número real seja pelo menos cinco vezes maior. O governo tem promovido mudanças, como a nova regra do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que visa garantir a convocação de candidatas até que o percentual feminino atinja 50% entre os selecionados para a segunda fase. Além disso, ações de prevenção e responsabilização em casos de assédio estão sendo estruturadas.
A recente sanção da Lei nº 15.177/2025, que reserva 30% das vagas em conselhos de estatais para mulheres, incluindo mulheres negras e com deficiência, é um passo importante. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que essa é uma conquista na luta por participação. O Brasil ainda ocupa a última posição na América Latina em termos de participação feminina em cargos públicos de liderança, o que reforça a necessidade de ações efetivas para promover a equidade.
É fundamental que a reforma administrativa inclua políticas que garantam a ascensão e permanência de mulheres, especialmente negras, em posições de liderança. A diversidade é uma questão de justiça social e uma oportunidade de alinhar políticas públicas às demandas da sociedade. Projetos que visem apoiar essas iniciativas podem fazer a diferença na construção de um serviço público mais inclusivo e representativo.
Estudo recente aponta que o microempreendedor individual (MEI) pode gerar um déficit de R$ 711 bilhões na previdência, mas especialistas ressaltam os benefícios sociais da formalização. A inclusão promovida pelo MEI é crucial para a redução da pobreza e desigualdade no Brasil.
O governo de São Paulo planeja transferir sua sede administrativa para o centro da cidade, visando revitalização e atração de investimentos. O secretário Marcelo Cardinale Branco destacou a criação de moradias e a reabilitação de áreas críticas, como a Cracolândia, com a expectativa de trazer de 10 mil a 15 mil novos trabalhadores diários, estimulando a economia local e promovendo a recuperação social da região.
Artista conhecida por sua luta pelos direitos das mulheres, compartilha sua vitória sobre o câncer e expressa desejo de se conectar com seus fãs, reafirmando sua missão de transformação através da arte.
Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais da Amazônia Legal é criado para acelerar investimentos na região. A Sudam lidera a iniciativa, que envolve bancos como o Banco da Amazônia e o BNDES, visando promover governança e transparência nos financiamentos.
Claudia Alves, influenciadora com mais de um milhão de seguidores, lança o livro "O bom do Alzheimer", abordando a importância do autocuidado e a mudança cultural sobre cuidadores. Ela compartilha sua experiência como cuidadora da mãe e os desafios enfrentados, destacando a necessidade de apoio e compreensão na sociedade.
Ticiana Rolim fundou a Somos Um e defende uma filantropia estratégica no Brasil, onde doações familiares cresceram apenas 8% em 2022, apesar do aumento das fortunas. O Idis aponta desconfiança e burocracia como barreiras.