Favelivro se destaca ao inaugurar sua 50ª biblioteca comunitária no Rio de Janeiro, promovendo leitura. O projeto, que já conta com 49 bibliotecas, será celebrado com a participação de Patrícia Pillar e Edimilson Ávila como madrinhos. A iniciativa, que visa democratizar o acesso à literatura nas comunidades, é fruto de doações e envolvimento local, refletindo a importância da cultura como um direito.
No ano em que o Rio de Janeiro se torna a Capital Mundial do Livro, um projeto que promove a leitura nas comunidades ganha destaque. O Favelivro, criado por dois amigos, está prestes a inaugurar sua quinquagésima biblioteca comunitária, após cinco anos de atuação. A biblioteca de número 49 será inaugurada em Marechal Hermes no dia 17 de maio, enquanto a de número 50 será aberta em Madureira no mês seguinte. O projeto já atende diversas comunidades, incluindo a Baixada Fluminense e a Região Metropolitana.
As bibliotecas são fruto de solicitações da própria comunidade, que sugere locais para a instalação, como salas de associações de moradores ou espaços em projetos sociais. Cada unidade conta com pelo menos quinhentos exemplares, todos adquiridos por meio de doações. Para dar visibilidade ao projeto, os moradores escolhem personalidades como padrinhos, que ajudam a promover a iniciativa. A atriz Patrícia Pillar será a madrinha da biblioteca em Marechal Hermes, enquanto o jornalista Edimilson Ávila, da TV Globo, será o padrinho da unidade em Madureira.
Patrícia Pillar expressou sua felicidade ao ser homenageada, ressaltando a importância da literatura na vida das pessoas. "Livros são meus aliados em todos os momentos, e poder ajudar a democratizar esse acesso é como devolver um pouco do tanto que eles me deram", afirmou a atriz. A nova biblioteca em Marechal Hermes é resultado de uma solicitação da líder comunitária Luciana Cristina de Paula Ferreira, que acredita que a leitura pode abrir novos horizontes para as crianças da comunidade.
O Favelivro surgiu em 2012, quando a professora de Língua Portuguesa Verônica Marcílio conheceu o livreiro Demezio Batista durante uma contação de histórias. Inicialmente, o projeto realizava feiras literárias, mas em 2021, durante a pandemia, a primeira biblioteca foi instalada na Favela Vai Quem Quer, em Duque de Caxias. Desde então, o projeto não parou de crescer, com todas as bibliotecas em funcionamento até hoje.
Demezio Batista destaca que o sucesso do projeto se deve à falta de bibliotecas nas comunidades. "A gente entra, planta a sementinha que vai germinando e crescendo", afirma. O envolvimento de personalidades com as bibliotecas é comum, e muitos padrinhos participam ativamente das atividades, como festas de Natal e doações de livros.
O Favelivro é um exemplo de como a cultura pode ser acessível e transformadora. A união da sociedade civil pode impulsionar iniciativas como essa, que promovem a leitura e a educação nas comunidades. Projetos que visam democratizar o acesso à literatura merecem apoio e incentivo, pois ajudam a construir um futuro mais igualitário e consciente.
O Ministério da Educação (MEC) planeja fechar até metade dos 50 mil polos de ensino a distância, visando melhorar a qualidade do ensino e restringir cursos 100% online em áreas como Engenharia e Saúde. As novas normas estabelecerão uma estrutura mínima para os polos, que atualmente incluem locais inadequados, como salas em cima de padarias. O MEC busca um pacto pela credibilidade da educação a distância, priorizando a qualidade e a acessibilidade para a população mais pobre.
Gustavo Pierini, empresário argentino, fez uma doação de US$ 1 milhão à Escola Politécnica da USP, visando criar um fundo de endowment e promover a cultura de doações no Brasil. A iniciativa busca fortalecer a educação e tecnologia no país.
Relatório da OCDE revela que apenas 35% dos jovens brasileiros se sentem prontos para o mercado de trabalho, evidenciando a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para melhorar a inserção profissional.
Brasil carece de educação técnica para enfrentar a economia digital, alerta Tatiana Ribeiro. Relatório do Movimento Brasil Competitivo propõe ações urgentes para melhorar a formação profissional e reduzir custos.
Neste sábado (20), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) promoveu cursos de Letramento Racial e Protocolo Por Todas Elas, capacitando colaboradores de eventos em Brasília. A ação, parte das comemorações pelos 65 anos da cidade, visa criar um ambiente mais inclusivo e seguro, abordando questões de racismo e violência contra a mulher. Gisele Silva, participante do curso, ressaltou a importância do aprendizado para identificar e denunciar práticas discriminatórias. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatizou o compromisso do governo com os direitos humanos e a igualdade.
A FAPESP abre nova rodada da chamada Futuros Cientistas, oferecendo até 400 bolsas de Iniciação Científica em homenagem ao professor Sérgio Muniz Oliva Filho, com prazo até 4 de setembro.